domingo, agosto 12, 2007

Defunto em parca lage

Rosto sedento de alma, som e livro
Alma sem tempo de comer mau seu pão
Resto de vida estancando sonho isento
Parando rima de rap
É camburão!


Viela sem corte
Tapa no resto
No plexo
Na orelha, na bunda
Ladeira inclemente
Samango invade com toca
É bandidagem!!

Tudo é pútrido,seco
Morto e invertido
Favela
O estado tem um nome e dá porrada com magrela
Todos são escravos na senzala sem canção
Todo morro é um espaço de destruir ilusão
Só o silêncio é quem fala
E a bala faz zaralho
O melhor velho amigo
É o cagaço que dá na alma.

Cai ciniscmo
É viver sem grades
Ou ser lindo defunto em parca lage.