quinta-feira, março 03, 2011

Um real o pão

Eu quero a morte num Dior curtinho
Um chanel me perfumando a vida..

Oh! que linda a luz doi Catete, enviesada numa París mítica!
E eu senão de cidade entupida, outro amor, outro fel, outra vida
Sonho acordado entre lama e buzina.


Estrelas em riste, bilhões, precipícios..
Calculo o mel do intenso na descida de ruas vivas!
To lá no Valqueire
Imerso em memórias genocidas
Me dê pão! Quanto tá a criolina?
Cerveja incenso, livros, nova vida
E me arrependo de amar velhos dias.

O mundo é já, e eu me faço menino
Escolho um sentido, discuto luz fria
Grito um sentido feito palavrão
Reduzo-me à mão
Sou até canção
Um real o pão
Uma rua, uma lida
Calculo o veio do fel da ferida
E sorrio em meio à espeasnça que é vida
Sorrio, espelho da esperança vivida.