sábado, dezembro 28, 2002

Se alguém me encher o saco na viagem e tentar me impedir de dormir, vai ver!:

Tá chegando, tá chegando, tá chegando, tá chegando, tá chegando, tá chegando, tá chegando!!! Eu rumo à viagem de São Lourenço.

A paranóia a divindade tem base científica duvidosa e, como sempre, um bando de sacerdotes nas sombras metendo o bedelho.Clone é dose, já imaginou se fosse real a existência de dois Murilos Benícios?



Sexta-feira, 27/12/2002 - 13h20m


Empresa confirma nascimento de menina que seria primeiro clone humano



HOLLYWOOD, Flórida - A cientista francesa Brigitte Boisselier, da empresa Clonaid, associada a uma seita religiosa, anunciou oficialmente há pouco, em uma entrevista coletiva, o nascimento de uma menina que ela diz ser o primeiro clone de uma pessoa. O bebê nasceu às 11h55m de quinta-feira, fora dos Estados Unidos, em um país não revelado.

A empresa não deu provas da experiência, mas Brigitte disse que um laboratório independente fará análises de DNA para atestar a realização da clonagem. O resultado estará disponível em 8 a 9 dias.

- Nos demos a ela o nome Eve - contou Brigitte.


Eve é o nome em inglês para Eva, a primeira mulher, segundo relato do livro de Gênesis.

Por causa da clonagem, Eve seria "filha" e "irmã gêmea" de uma mulher de 30 anos. Ela e o marido, ambos americanos, têm problemas de fertilidade. Brigitte Boisselier disse que as duas passam bem.

No mês passado, Brigitte disse que cinco mulheres estavam grávidas de bebês produzidos a partir de clonagem com ajuda da empresa. Eve é o primeiro a nascer. Um segundo bebê deve nascer na semana que vem, na Europa. As outras crianças são aguardadas para até fevereiro de 2003.

A Clonaid é o braço tecnológico da seita Movimento Raeliano, que acredita que a raça humana é resultado de engenharia genética de extraterrestres e que a clonagem poderá ser usada como um meio de se alcançar vida eterna.

Vista com ceticismo pela comunidade científica - que duvida da capacidade da Clonaid de realizar a clonagem humana reprodutiva, muito menos com segurança -, Brigitte disse que espera publicar os resultados da experiência em uma revista científica respeitada, para que outros especialistas saibam como eles trabalharam.

Na entrevista, a cientista contou que a técnica usada no laboratório da Clonaid é basicamente a mesma que deu origem à ovelha Dolly, o primeiro clone de um mamífero adulto. A técnica é a transferência nuclear: o material genético de uma célula comum é retirado e inserido em um óvulo do qual se extraíra o DNA; em seguida, o óvulo é estimulado a se desenvolver como se tivesse sido fertilizado. Brigitte disse que Eve foi criada a partir de uma célula da pele da "mãe".

A tecnologia vicia e a infalibilidade dela é uma das lendas que, com a graça dos Deuses, está sumindo.Tava lendo o Blog Homem é tudo palhaço e devo concordar que os espécimes sacaneiam a espécie. Macho é um ser patético mesmo. A merda é que o ser humano em geral também o é, porque na maioria das vezes repete os esquemas do mundinho e se esquece de ser ele mesmo. Assim tudo vira ou brutos, ou palhaços, ou merdéis metidos. Tem homem no mercado sem ser palhaço, mas pra assumir tem que tirar as cascas de sociedade de cima e cagar pra comentários sobre os tais.Parece fácil, mas nem sempre é. Comentários são uma das merdas que a sociedade coloca na gente, a gente tá esperando ser bem quisto e aceito, mas no geral isso não importa.Vaidade pura!!O maneiro é que com o tempo a gente vai aprendendo a ser nóis mesmos, pelo menos quem quer isso.A Claudia quer um eu que nem sempre aparece porque nem sempre é necessário, e eu quero só ir na vida, procurando rumo.Sei lá, tô com sono.

Acho que eu já vi isso na telinha:



A Marvel remodelando a revista do Wolverine, criando uma nova saga falando dele quando ele está de folga dos X-man (Fizeram uma série do Super Homem com isso,ou seja, nada novidadeiro) e baseando tudo no ator dos cinemas?
É, quem diria, a Marvel acabou no Irajá.





Saiba mais
Perfeito:



Se´ra que esta merda emperrou? Não atualiza nada, cacete!!

Sem comentários. Algo esperado, fantástico, os puristas e os pseudo que me perdoem.



Fonte:Omelete





The Matrix reloaded e The Matrix revolutions: Nova revolução a caminho?


Por Érico Borgo
23/12/2002

A revista Newsweek acaba de trazer a maior cobertura até o momento sobre The Matrix reloaded e The Matrix revolutions. Trata-se de um artigo monstruoso sobre as seqüências da produção mais revolucionária dos últimos anos, que prometem ser os maiores lançamentos de 2003!

No início de novembro, o afortunado jornalista Devin Gordon foi o único representante da imprensa a conseguir assistir à prévia especial dos filmes, coordenada pelo produtor Joel Silver, para 35 executivos da Warner. Segundo Gordon, a projeção teve início às 14h25. Vinte minutos depois, todos estavam recolhendo seus queixos do chão.

De acordo com o jornalista, o ápice do filme será mesmo a tão alardeada perseguição de carros que "deixará Velozes e furiosos com cara de Lentos e calminhos". A seqüência, como seu antecessor, promete redefinir todos os conceitos de cinema de ação por anos. Nela, Trinity (Carrie-Anne Moss) e Morpheus (Laurence Fishburne), conseguiram capturar uma peça-chave na luta contra as máquinas: O Chaveiro (The Keymaker), um homem que tem acesso a todas as portas para o mundo virtual. O problema é que ambos precisam levar o seu alvo até uma saída para o mundo real - ou seja, uma linha telefônica segura. Só que a mais próxima está a alguns quilômetros, depois de uma rodovia, um local simplesmente lotado de possibilidades para os terríveis agentes usarem corpos, cada um guiando uma arma em potencial. Vale destacar também que a rodovia na qual a perseguição ocorre foi construída inteiramente para o filme, numa base naval norte-americana desativada!




A Newsweek afirmou também que a cena merece todo o alarde que obteve, já que é a mais elaborada cena de perseguição de carros já filmada, incluindo kung-fu em alta velocidade. ;-)

Aparentemente, o único problema dos filmes será a demora entre um e outro. Enquanto Reloaded chega aos cinemas em 15 de maio, Revolutions vai levar seis meses além disso para entrar em cartaz. "Os fãs ficarão furiosos conosco", prevê Joel Silver.



Os dois filmes foram rodados simultaneamente de 2001 a 2002, totalizando 270 dias de filmagens. As produções custaram 300 milhões de dólares e devem recuperar o investimento (e muito mais) só com a primeira continuação. Além disso, Enter the Matrix, o primeiro videogame da franquia, chegará às lojas no mesmo dia da estréia de Reloaded e o DVD Animatrix (leia mais sobre ele aqui) será lançado em junho.

E se você precisa de mais algum argumento para aguardar ansiosamente pelos filmes, saiba que o primeiro The Matrix teve 412 cenas com efeitos especiais, enquanto o segundo e o terceiro, terão mais de 2.500, incluindo uma seqüência na qual Neo (Keanu Reeves) voa em altíssima velocidade sobre uma cidade - imagem retratada na capa da Newsweek. É ou não é motivo para cair o queixo? ;-)





Eu curti muito esse filme e acredito que verei novamente este fim de semana, eu tb aprovo.

Fonte:Omelete



O pacto dos lobos


Por Érico Borgo
15/6/2002






É difícil não gostar do novo cinema que está sendo produzido na França.

Os cineastas contemporâneos do país conseguem unir dois pólos absolutamente distintos: a arte e o besteirol hollywoodiano. Filmes como O fabuloso destino de Amélie Poulain, O quinto elemento e Rios vermelhos são alguns exemplos de como a ação e a diversão podem vir embaladas em irretocável estilo.

E estilo é o que não falta em O pacto dos lobos (Le pacte des loups, 2001), um dos maiores sucessos de bilheteria na França em 2001. O filme relata os ataques da besta de Gévaudan, criatura que atacou e dilacerou dezenas de mulheres e crianças nas regiões rurais de Auvergne e Dorgogne entre 1764 e 1767.

Baseado em fatos reais, o caso foi amplamente registrado pela nobreza local e atraiu a atenção do rei Luis XV, que destacou homens e ofereceu recompensas para quem capturasse ou matasse o suposto monstro. Pouco tempo depois, foi morto um enorme lobo e os ataques cessaram para sempre. Isso, na realidade... porque no filme, a história está bem longe do seu fim.

O pacto dos lobos começa em 1794, em plena revolução francesa. Seu narrador, Thomas d'Apcher (Jérémie Rénier), está prestes a ser decapitado pelas massas revoltosas e decide revelar o segredo dos eventos ocorridos em Gévaudan tantos anos antes. Uma história que envolve lobisomens, aristrocratas, sociedades secretas, um índio Iroquai, artes marciais, rituais profanos, espadachins, totens animais, peiote, prostitutas e o Papa. Precisa de mais argumentos? Desde The Matrix eu não assistia a um filme com lutas tão estilosas, bem coreografadas e originais.




A história diverge da realidade quando Gregoire de Fronsac (Samuel Le Bihan), um intelectual e aventureiro naturalista, e seu companheiro Mani (Mark Dacascos), um nativo da tribo norte-americana dos Iroquais são escolhidos pelo rei para investigar os ataques da besta e desvendar seu mistério. Como se a criatura não representasse problemas suficientes, ambos terão que enfrentar também as superstições e intrigas da nobreza e do clero local. Como todo bom suspense, todos são suspeitos. Mas suspeitos de quê, se a besta é um animal?

Quanto aos aspectos técnicos, O pacto dos lobos é perfeito. A fotografia de Dan Laustsen transmite uma atmosfera fantástica, arrepiante. A escolha das locações também é perfeita. Num momento estamos num denso nevoeiro nas colinas, noutro, dentro de uma nevasca na floresta, um dia ensolarado nos campos, pântanos lamacentos, grutas escorregadias ou no interior de um bordel rococó.

A sonoplastia é um caso à parte. Os sons são tão fortes e bem colocados que quase é possível sentir as patadas de Mani em seus oponentes, numa das lutas do filme (no melhor estilo um contra quinze). Já os efeitos especiais, apesar de serem um dos únicos pontos fracos do filme, não chegam a incomodar. Mais um mérito da direção cheia de atitude de Chistophe Gans, que antes desse dirigiu O combate - Lágrimas do guerreiro (Crying freeman, 1995), baseado no mangá de Kazuo Koike e Ryoichi Ikegami, que também tem Dacascos no elenco.




Se tenho a obrigação de apontar o principal defeito do filme, eu diria que é sua duração. Com duas horas e vinte minutos, a edição dos franceses perde velocidade em muitos momentos que poderiam ter sido abreviados. Isso certamente causaria uma melhor aceitação por parte dos públicos fora da europa, principalmente nos Estados Unidos, onde o filme não foi bem recebido. Pode aposta que logo, logo, algum "gênio" terá a idéia de refilmar a produção de forma mais digestiva para o público ianque.

Só não se deixe levar pela idéia da história ser baseada num fato real. Isso é mero pretexto para a ação e aventura. Lembre-se que é apenas um coquetel de gêneros despretensioso e um entretenimento de qualidade. Não deixe de conferir!


Cara, eu ainda não vi o Senhor dos Anéis, mas ameis os trailers, embora não tenha saco para terminar o primeiro livro. Tava lendo também "O Vampiro Lestat" e este me falou mais ao pau.De qualquer forma eu acho que verei agora os malditos filmes, até pelos trailers e acho interessante o povo dar uma olhada nos trailers:

Omelete

sexta-feira, dezembro 27, 2002

Muito Bom, tanto o projeto quanto o texto.



Jogo de imagens




27.Dez.2002 | O Natal já passou, mas antes que chegue o fim do ano ainda há tempo para histórias boas de ouvir. Esta se passou no Espírito Santo durante 2002. Doze crianças, alunas de escolas públicas, uma garotada que nunca havia mexido em computador, com pouco mais dum dia de treino virou cineasta. Roteiristas, câmeras, editores de vídeo. Fizeram filmes lindos sobre seu dia-a-dia, numa mostra de que basta levar-lhes a máquina que, do resto, eles mesmos cuidam.

O caso mais notável foi provavelmente o de Demétrios Borghardt, 10 anos, aluno duma pequena escola no Alto Tijuco, 65 quilômetros serra acima longe de Vitória. O menino ganhou a chance de fazer seu filmente num concurso de redações cujo tema era seu cotidiano. Encantou o júri. E, com a câmera digital na mão, seguiu a estrada de chão filmando aquilo sobre o que tinha escrito: a nascente dum rio – “porque muita gente não sabe como água nasce” –, o feijão próximo da colheita – “porque muita gente não sabe como colhe feijão”.

Quando o anunciaram vencedor, deu um pulo de metro e meio. Felicidade pura. Marivaldo Azevedo, diretor-geral da Apple Brasil, não esconde o sorriso quando conta a história. E os vídeos que ele mostra são todos fascinantes. A linguagem está lá toda pronta, música no fundo, imagens entrecortadas de caminhos, paisagens, vídeos produzidos por crianças pobres e que, no entanto, revelam um olhar cheio de sutilezas e esperança.

“Depois duma experiência dessas, elas nunca mais verão o mundo igual”, conta o executivo. Não deixa de ser irônico. Enquanto a pauta da informatização das escolas públicas brasileiras está concentrada no debate entre Windows e Linux, foi na simplicidade de uso dum Macintosh que aquelas crianças criaram.

Nos EUA, a Apple tem uma longa tradição escolar desde os tempos, no início dos anos 80, em que fabricava ainda Apple IIs. No Brasil é muito diferente. Aqui, a multinacional se resume a um escritório comercial. Importa da matriz as máquinas, tem uma cota de vendas anual fixada em dólar, e a cada desvalorização do real é obrigada a ver seus computadores – que lá fora são bastante em conta – virarem aqui produtos que mais parecem de alto luxo.

E Marinaldo, que assumiu a empresa no início do ano, tem bem pouco de Steve Jobs. Enquanto Jobs, um dos dois fundadores da empresa, é um sujeito carismático, um personagem magnético daqueles para os quais os olhares estão sempre voltados não importa onde esteja, Azevedo é low-profile. E, também ao contrário de Jobs, é bem humoradíssimo. Seu projeto, uma parceria com a JVC que cede as câmeras de vídeo, é humilíssimo e o custo quase nenhum.

Organizado o concurso de redações pela Secretaria de Educação do Espírito Santo – concorreram 15.000 alunos – e selecionados os 12 vencedores, a equipe da Apple foi dar nas escolas com um iMac e uma tutora. A moça ligou o computador para o pequeno vencedor atento, girou rápido o mouse ensinando os meandros da máquina e do software de edição iMovie, e bastou mais ou menos isso. Rapidinho, as imagens capturadas pela câmera estavam na tela e terminaram num filme – 12 filmes, aliás – de um minuto cada.

Parece, num primeiro olhar, besteira, um passatempo no máximo. Não é. Primeiro indica como criança aprende rápido a usar computador. Muito rápido. Um adulto às vezes tem que dedicar meses ao projeto. Segundo, e mais importante, é como criança, devidamente orientada, percebe o potencial da máquina para se expressar, falar sobre seu mundo. Criar.

E é por isso que nunca mais serão as mesmas. Quando recebem a missão de olhar seus cotidianos e escolher deles alguns retalhos para congelá-los em imagens e resumir uma visão de mundo, sofisticam-se. É o potencial criativo do computador, essa facilidade para que, se expressando, observem o mundo nos detalhes, fiquem críticos. Um exercício notável.

A Apple ainda não colocou em seu site os filmetes, mas pretende ampliar o projeto agora em 2003. É, na verdade, um projeto pequenino, um entre vários, daquele tipo que, quando ganha a atenção da imprensa, é da imprensa local. Mas, se serve de algo, é para reiterar a necessidade de computador nas escolas. Em todas elas. Muda muita coisa na formação da trupe.

Fica na cota dos desejos de ano novo. Feliz 2003.


pdoria@nominimo.ibest.com.br

Recebi essa mensagem e ela vale a pena, gozemos:

HEDONISMO

Eu li em um dos livros do Ruy Castro que, ainda mais legal do que
unir o útil ao agradável, é unir o agradável ao agradável.
Uma idéia carioquíssima. A exaltação do desfrute.
Há tempos venho ruminando sobre isso. Conheço muitas pessoas que vão
ao cinema, a boates, a restaurantes e parecem eternamente
insatisfeitas.
Até que li uma matéria com a escritora Chantal Thomas na revista
República e ela elucidou minhas indagações internas com a seguinte
frase:

"Na sociedade moderna há muito lazer e pouco prazer".

Lazer e prazer são palavras que rimam e se
assemelham no significado, mas não se substituem. É
muito mais fácil conquistar o lazer do que o prazer.
Lazer é assistir a um show, cuidar de um jardim,
ouvir um disco, namorar, bater papo. Lazer é tudo o
que não é dever. É uma desopilação.
Automaticamente, associamos isso com o prazer: se
não estamos trabalhando, estamos nos divertindo.
Simplista demais.

Em primeiro lugar, podemos ter muito prazer
trabalhando, é só redefinir o que é prazer. O prazer
não está em dedicar um tempo programado para o ócio.
O prazer é residente. Está dentro de nós, na maneira
como a gente se relaciona com o mundo. Chantal
Thomas aborda a idéia de que o turismo, hoje, tem
sido mais uma imposição cultural do que um prazer.
As pessoas aglomeram-se em filas de museus e fazem
reservas com meses de antecedência para ir comer no
lugar da moda, pouco desfrutando disso tudo.
Como ela diz, temos solicitações culturais em
demasia. É quase uma obrigação você consumir o que
está em evidência. E se é uma obrigação, ainda que
ligeiramente inconsciente não é um prazer.

Complemento dizendo que as pessoas estão fazendo
turismo inclusive pelos sentimentos, passando rápido
demais pelas experiências amorosas, entre elas o
casamento.
Queremos provar um pouquinho de tudo, queremos ser
felizes mediante uma novidade.
O ritmo é determinado pelas tendências de
comportamento, que exigem uma apreensão veloz do
universo.

Calma!!!!!!!

O prazer é mais baiano.

O prazer não está em ler uma revista, mas na
sensação de estar aprendendo algo.

Não está em ver o filme que ganhou o Oscar, mas na
emoção que ele pode lhe trazer.

Não está em faturar uma garota, mas no encontro das
almas.

Está em tudo o que fazemos sem estar atendendo a
pedidos.

Está no silêncio, no espírito, está menos na mão
única e mais na contramão.

O prazer está em sentir.

Uma obviedade que merece ser resgatada.

Antes que a gente comece a unir o útil com o útil,
deixando o agradável pra lá.

V. Stilben
Pra relaxar:
Bicho, o povo evangélico em matéria de teoria da conspiração é profissional. Mel Gibsonperde. Amei, dá um filmaço com continuação. "Filhosd de Loyola", "Filho de Loyola2: A queda do Titã" e "Filhos de Loyola 3: A queda da máscara". Terror puro.
Agora um pouco de Teoria da conspiração pra desopilar o Fígado. Só não entendo o porque o cara pôs o Judeu Errante e boi de piranha no assunto:


Quem afundou o TITANIC?






"As operações desta poderosa Sociedade englobam cada parte do mundo e são executadas por meio da mais intricada máquina jamais concebida pelo homem. A Sociedade se divide em três classes:

1. Membros Professos (professi), aqueles que fazem o pacto de sangue.

2. Coadjutores Espirituais

3. Coadjutores Leigos ( ou temporais)

4. Discípulos aprovados

5. Noviços.

"Romanism: A Menace to the Nation", de Jeremiah J. Crowley (Aurora Missouri, The Menace Publishing Co., 1912, p. 195.)



"Não há registro em toda a história de uma associação, cuja organização tenha permanecido, por trezentos anos, imutável e inalterada diante de todos os assaltos dos homens e do tempo, e que tenha exercido uma influência tão imensa sobre os destinos da humanidade... ´Os fins justificam os meios´ é a sua máxima favorita. E como o seu único fim, conforme foi já demonstrado, é a Ordem, ao se juntar à mesma, o Jesuíta está pronto a cometer qualquer tipo de crime".

G. B. Nicolini de Roma, patriota protestante exilado na Inglaterra,

em seu livro "History of the Jesuits".

O escritor e pesquisador americano Eric Jon Phelps, não tem muita simpatia pelos Jesuítas e os culpa, literalmente, de todos os mal feitos políticos e religiosos engendrados, a partir de 1540. Diz Phelps que a Ordem é responsável por todas as guerras do planeta. Afirma que os Jesuítas executaram a Guerra Schmalkaldiana, a Guerra dos Trinta Anos, a Primeira Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas, a Segunda Revolução Francesa, a Guerra da Criméia, a Guerra de Secessão nos Estados Unidos, com o assassinato do Presidente Abraão Lincoln, As duas Guerras Mundiais, a Revolução Bolchevista, a Guerra do Vietnã, a Guerra da Coréia, as guerras civis da Irlanda, da Tchecoslováquia e da Iugoslávia, a Guerra do Golfo, a Guerra Fria e o assassinato de John F. Kennedy, que seria o sexto presidente americano assassinado a por obra da Ordem de Loyola. Os outros foram: Harrison, Taylor, Lincoln, Garfield e McKinley, tendo sido Lincoln e Kennedy os dois mais pranteados, entre os seis desafortunados presidentes americanos.

No capítulo 35, páginas 512-521 do seu livro "Vatican Assassins", Phelps nos deixou completamente abismados com a descrição de como e porque o TITANIC se partiu em duas metades, no Atlântico Norte, no Ano de 1912. Até hoje tem-se culpado somente aquele gigantesco iceberg que o navio encontrou em sua jornada fatal. Contudo, Phelps afirma que houve outra razão mais forte para essa tragédia e nos dá cada detalhe, embasado em confiável documentação.

Vamos dar a palavra ao corajoso escritor Eric Jon Phelps.

"""""

Pano de Fundo




No ano de 1909 havia começado a construção do TITANIC , em Belfast, capital da Irlanda do Norte. Belfast é o porto da Irlanda protestante, país tão odiado pelos Jesuítas. Em 1912, cerca de cinco mil Protestantes de Ulster iriam assinar o Convênio de Ulster, solicitando "a derrota da conspiração visando um Parlamento de governo nacional (que seria controlado a partir de Roma). A Irlanda ainda fazia parte do Império Britânico, embora a maior parte viesse a ser desmembrada em conseqüência da I Guerra Mundial. O Canal do Panamá estava sendo construído e seria completado a tempo de ser usado durante essa Grande Guerra. A planejada destruição do Império Protestante da Inglaterra, visada pela Ordem jesuíta, já estava em andamento e seria concluída (80 anos depois) após o término da "Guerra Fria" criada pelos Jesuítas.

A destruição do Império Protestante da Alemanha, que havia corajosamente expulsado os batinas pretas, filhos de Loyola, no governo do Marechal de Ferro - Bismarck - já estava, também, em pleno andamento, através do Tratado Secreto entre os agentes da Ordem, na França e na Rússia.

A destruição do Império Ortodoxo Russo também já havia começado, tendo os Jesuítas provocado a guerra com o Japão, em 1905. A destruição do Império do Japonês entrara em ação como retribuição do "shogun" do Imperador, que havia expulsado os "missionários" jesuítas do seu país, tendo estes ficado 250 anos longe do mesmo.

As atrocidades da Revolução Bolchevista e a subsequente inquisição realizada pelo Jesuíta treinado Joseph Stalin, seria atribuída aos Judeus, transformando os europeus em ferramenta ignorante do III Reich (Romano). O Holocausto seria usado para justificar a criação do Estado Sionista de Israel, a fim de ser pavimentado o caminho para a "oferta queimada" mais violenta ainda, de Judeus, visto como a maioria dos descendentes de Jacó, por causa da fúria mundial anti-judaica, serão expulsos de todas as nações para a localidade planejada para eles. Sendo a terra da Palestina necessária para a obtenção desse objetivo, o General Allemby da Inglaterra tomaria Jerusalém dos Turcos, em 1917, possibilitando, desse modo, a reconstrução do Templo de Salomão para o "infalível" papa dos Jesuítas.

Para financiar esse grande objetivo os Jesuítas deveriam apropriar-se do Federal Reserve Bank (USA), antes do início da Guerra. Esse Banco deveria estar estabelecido na maior nação produtora de riquezas da terra, composta na maioria de Protestantes e Batistas anglo-saxãos brancos - os Estados Unidos da América do Norte.

Relembrando que a Ordem fora expulsa da Europa e se refugiado nas nações protestantes (americana e inglesa), sua s ferramentas maçônicas estavam prontas a executar obedientemente esse plano.

Contudo, existiam, dentro dos dois impérios, homens de bem que não concordaram em participar desse esquema. Seu poder e suas fortunas não seriam usados para tal fim. Portanto, esses homens precisavam desaparecer do mundo, da maneira mais terrível. Foi então que aconteceu a morte por afogamento, acompanhada de gemidos, gritos lamentações, protestos de dor e pranto de homens, mulheres e crianças em desespero, afundando no Atlântico Norte, com inocentes mergulhando a dez pés de profundidade, em direção à sua tenebrosa condenação.



A Tragédia




A White Star Line fora criada para trazer imigrantes católicos irlandeses, franceses e italianos para os Estados Unidos, seguindo o plano de Roma de construir na América um país predominantemente católico. Mas o navio da morte - o TITANIC, foi construído, na odiada Belfast, para afundar, quando 325 das mais ricas e influentes personalidades do mundo entraram a bordo daquele monstro de fabricação humana, que "jamais afundaria", carregando 900 "animais" protestantes e católicos. Com uma "primeira classe" ao custo de 550 notas do Federal Reserve Bank, ao câmbio de hoje, os multi-milionários embarcaram no TITANIC, três deles sendo os Judeus: Benjamim Guggenheim, Isidor Straus - Presidente das Lojas de Departamento "Macy" - e John Jacob Astor - passageiro constante da White Star Line, que era o homem mais rico do mundo, naquela época [Bill Gates que se cuide, hem?], com exceção, é claro, do papa de Roma.

O capitão do TITANIC, Edward Smith, era o maior piloto naval do mundo e dominava as águas do Atlântico Norte, com 26 anos de experiência em alto mar. Esse capitão era um "coadjutor" temporal dos Jesuítas. Isso quer dizer que ele era um "padre jesuíta sem batina", como lhe chamariam os franceses, servindo a Ordem de Loyola em sua profissão. Sem desejo próprio e inteligência, ele cometeria esse crime - a mais vergonhosa e impiedosa atrocidade - para satisfazer a ordem do chefe que o comandava "como um pequeno crucifixo", usando "o traje que melhor lhe conviesse". Edward Smith fora, desse modo, escalado para o "martírio".

Partindo do Sul da Inglaterra, do Porto de Southampton, ao meio dia de 10/04/1912, o superior do capitão embarcou no navio. Esse homem era o Jesuíta mais poderoso da Irlanda e prestava contas do seu trabalho diretamente ao General dos Jesuítas, que era o Pe. Francisco Xavier Warnz. O mestre do capitão era o Superior Provincial da Sociedade de Jesus na Irlanda, Francis M. Browne. A presença desse homem tão poderoso a bordo do navio foi publicamente comprovada através do Vídeo "Secrets of the Titanic", em seus reconhecimentos, liberado em 1986.

O Provincial Jesuíta (dos quais existem apenas dez no Império Americano) permaneceu por um dia dentro do navio da morte, tirando fotos dos passageiros - sabendo muito bem o destino que os aguardava. Depois de parar no porto francês, no qual Astor iria embarcar, narra o vídeo:

"Um padre em férias, o Pe. Fancis Browne, bateu esses emocionantes instantâneos de seus companheiros de viagem, muitos dos quais estavam embarcando para a eternidade. No dia seguinte, o TITANIC fez sua última parada na costa de Queenstown, Irlanda. Aí pretendia embarcar os últimos passageiros, na maioria imigrantes irlandeses, que se destinavam ao novo lar na América. Foi ali que desembarcou o afortunado Pe. Browne... O Pe. Brown se despediu do capitão Smith, descendo a ponte do cais, e o TITANIC rumou para o seu destino fatal..." segundo o vídeo da National Geographic Society, 1986.

O último contato visual entre o capitão do navio e o Jesuíta, em meio aos condenados católicos irlandeses, a bordo do vapor foi, de fato, um "momento Kodak" . Lembrando que, de acordo com o Jesuíta Molina "os padres podem matar leigos, a fim de preservar o seus bens", esses dois criminosos estavam totalmente persuadidos, em suas mentes condicionadas, de que agiam corretamente em sua violência. Esta cena retratada com o pincel de Rembrandt ou de Thomas Kinkade serviria de esmagadora condenação aos filhos de Loyola, afastando-os das fronteiras de todas as nações.

Aqui se pode ver a traição jesuíta ao máximo. O provincial entra a bordo do TITANIC, fotografa as vítimas, enquanto lembra ao capitão o seu pacto como um Jesuíta, e na manhã seguinte, lhe diz adeus. Tira instantâneos do sombrio capitão descendo o cais com dois tripulantes, provavelmente também envolvidos na conspiração, enquanto o afortunado Provincial desembarca, no dia 11/04/1912, ao som da alegre algazarra dos irlandeses que haviam embarcado, a qual lhe chega aos ouvidos, mas não ao coração....Quem sabe alguns até o cumprimentaram abençoando sua vida e agradecendo o bem que esse padre deveria ter-lhes feito...

Se esse Pe. Fancis Browne fosse humano o seu coração teria se partido. Mas ele era igual a Rodin, aquele padre jesuíta do livro "O Judeu Errante", inspirado pelo "espírito santo de Roma". Ele era apenas um robô humano, um perfeito Candidato da Mandchúria, um dos comandantes da "Corporação dos Engenheiros do Inferno". Ele seria capaz de trair a própria mãe, a fim de ampliar o poder político mundial de um tirano pecador que se auto-intitula "o Vigário de Cristo". Desse modo, ele anda conforme a religião que vai levando. À medida em que ele vê desaparecer o TITANIC no horizonte, não lamenta coisa alguma. Ele conhece bem a "Lei da Igreja" e não "teme a ofensa", estando convicto de que o seu crime será "para a maior glória de Deus" - daquele deus que se assenta no trono de São Pedro.

A bordo do navio, o capitão sabia qual era o seu dever. Estava preso ao pacto. Não havia como desistir. O navio fora construído pelos inimigos da Ordem. Depois de três dias no mar, a apenas uma olhada de binóculo da ponte, ele prossegue a todo vapor - vinte e dois nós - numa noite escura, sem luar, rumo a um gigantesco iceberg de, aproximadamente, 80 milhas quadradas de tamanho, a despeito dos 8 telegramas de admoestação e de muitas outras admoestações de cautela. Ele recusou-se a ouvir. Infernalmente ligado à destruição, ao se aproximar do iceberg, o primeiro oficial Murdock - outro conspirador - recebeu instruções do capitão de como proceder. Ele ordenou que as máquinas fossem jogadas ao reverso, enquanto o navio balançava perigosamente para o seu porto, do lado esquerdo. Se o capitão não tivesse revertido suas máquinas, o TITANIC poderia ter se voltado mais rapidamente, em movimento maior. Esse erro foi uma violação das regras fundamentais da segurança, as quais ordenam que jamais se volte um navio para o lado do perigo. (Devemos crer que o capitão Smith, mestre na profissão, faria uma tolice dessas, além de rumar com toda rapidez contra os icebergs, movimento contra os quais fora tão prevenido? Claro que ele queria, de fato, partir o navio ao meio. Essa foi simplesmente uma repetição da performance de Napoleão, na Batalha de Waterloo, sacrificando deliberadamente o seu exército, e também uma repetição da prevista violação dos meios básicos das regras de segurança, em Dallas, Texas, 1963, a qual resultaria no assassinato do Presidente Kennedy).

O TITANIC chocou-se com o iceberg às 11,40 hs. da noite de 14/04/1912. Conhecendo muito bem o reduzido número de botes salva-vidas, e não tendo a tripulação direito algum aos mesmos, em caso de emergência, o capitão Smith, como Jesuíta Coadjutor, conseguiu realizar o seu propósito de obediência ao chefe jesuíta Francis Browne, conforme o pacto da Ordem.

Em meio à inocência dos seus passageiros, a brutal tripulação começou a evacuar o navio. Contudo, os multi-milionários judeus, Astor, Guggenheim e Straus, foram proibidos de entrar nos botes. Algumas homens, depois, em meio ao horror e ao pânico, enquanto os músicos toavam "Mais Perto de Ti, Meu Deus", o TITANIC se parte ao meio, lançando para o fundo do Oceano 1.500 almas. A segunda jovem esposa de Astor sobreviveu, enquanto os Jesuítas, provavelmente, entrariam na posse de sua fortuna, através do "Money Trust",, conforme as "Instruções Secretas". (Os Jesuítas não se beneficiaram quando a Harward Widener Library foi construída em doação da sobrevivente do TITANIC, Eleanor Widener? Seu filho e seu marido haviam perecido no desastre, deixando-a no encargo da maior fortuna católica romana da Filadélfia. Não se beneficiaram, também os Jesuítas com a eliminação de Astor, Guggenheim e Straus, visto como, estavam eles, de acordo com o Juiz da Suprema Corte Judaica de Justiça, Louis Brandi, em oposição ao Ato da Ordem da Reserva Federal? Não era J. P. Morgan o agente financeiro do "infalível" papa, dentro do Império Americano, e o homem que enganaria esses Judeus para que entrassem no TITANIC - o verdadeiro patrocinador do Ato da Reserva Federal, com a sua "Comissão Aldrich"? Não era o Presidente dos Jesuítas - Pro-Thaft - um escravo do Arcebispo de Nova York, bem como o traidor do Adido Militar, o Major Archibald Butt, que foi sacrificado no TITANIC - um ávido apoiador do Ato da Reserva Federal?, apressando o seu país a "assumir seriamente o problema do estabelecimento de um banco central", conforme Jean Strouse em sua obra prima "Morgan, o Financista Americano")

Isto conduz este autor a crer que havia mais dois Jesuítas entre os oficiais da tripulação do navio, os quais eram "professos" e estavam sob "o pacto extremo". Havia, provavelmente, alguns "Cavaleiros de Colombo", sob o quarto voto, além de alguns maçons leais à sua marca "IHS" - emblema dos Jesuítas. Isso explicaria porque o Provincial Jesuíta teria entrado pessoalmente no navio. Ele deve ter ido checar calmamente o plano, tendo os seus soldados a cargo desse seleto grupo de homens eficientes do navio, comprometidos no instante final com uma greve contida na Inglaterra, os quais, sob as ordens do capitão, abandonaram rapidamente o navio, a fim de diminuir o número de botes salva-vidas, com menos de metade destes contendo mulheres e crianças entrando na água, ao mesmo tempo em que proibia os visados ricos a entrar nos botes. Enquanto isso, os passageiros mais pobres, nos níveis mais baixo, foram trancados no porão, para evitar que as vítimas ricas escapassem das vistas atentas da Ordem, embarcando nos botes, em meio à confusão e histeria reinantes no convés. Para evitar que os carregadores atendessem os pedidos de ajuda, as bandeiras a serem vistas eram brancas (parte do tempo), quando deveriam ser vermelhas.

Foi por essa razão que apenas um bote retornou para salvar a vida dos que estavam boiando na gelada escuridão com a água a 28 graus. Como nas "seleções" de Auschwitz, apenas os "selecionados" que puderam entrar nos botes salva-vidas deveriam sair com vida. Os outros, que havia ficado no navio ou estavam flutuando na água, deveriam morrer, inclusive vários Jesuítas, maçons e Cavaleiros de Colombo [Queima de arquivo?]

Isso nos conduz a outra pergunta. Quem era o proprietário da White Star Line? Pois o seu gerenciamento, no final, foi responsável pela escolha dos homens que iriam manobrar o navio. E possuir o dinheiro necessário para financiar essas linhas de luxo (Titanic, Britânico e Olímpico), somente os Cavaleiros de Malta e os modernos Cavaleiro Templários, os seletos maçons do santuário, seriam capazes. Apocalipse 18:13, 26 diz: "Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias... E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias".

... Na época do TITANIC, o grande compositor Gustav Mahler, dirigia a Ópera na corte de Viena, e ali acabara de compor sua grande Sinfonia No. 5 - "Adagietto" . Depois da tragédia, Mahler abandonou a Igreja Católica na Áustria e veio se fixar em Nova York, a fim de gozar a liberdade protestante, enquanto dirigia a Orquestra Sinfônica de Nova York, como um Judeu. De fato, a Bíblia tem razão ao declarar às nações, em resposta ao tratamento dispensado aos descendentes físicos de Abraão: "E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem... Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho" (Gênesis 12:3 e Zacarias 2:8.

Como diz R. W. Thompson, em seu livro "The Footprints of the Jesuits", p. 54, citando Andrew Steinmetz (Philadelphia, Pennsylvania: Lea and Blanchard, 1948) 2 Volumes:

"... é o deus da Sociedade e nada, exceto o seu toque elétrico, pode galvanizar os cadáveres à vida e à ação. Até que ele fale, eles são como serpentes enroscadas em seus gélidos túmulos, sem vida e inativos. Mas no instante em que ele dá a palavra de comando, cada membro põe-se, apressadamente, de pé, interrompendo qualquer obra em que esteja engajado, pronto para assaltar quem quer que ele possa exigir, para agir contra quem quer que seja, onde quer que seja, com o seu sopro de execução".



Agora fala a tradutora:





Os pastores protestantes jamais se preocuparam em pesquisar realmente o Catolicismo Romano e do que se vale essa religião para matar, roubar e destruir, conforme Jesus falou do "príncipe deste mundo", em João 10:10. E o pior é que quando alguém se dispõe, com risco da própria vida, a cuidar dessa ingrata tarefa, não recebe apoio algum dos pastores, os quais preferem enterrar a cabeça na areia, como avestruzes medrosas. O Dr. Aníbal Pereira dos Reis foi um dos incompreendidos, quando escreveu 35 livros mostrando os perigos do Ecumenismo e das "boas relações" do Protestantismo com o Vaticano. O Ecumenismo foi a maior invenção dos Jesuítas para perverter os protestantes, fazendo-os crer que, como irmãos separados (para morrer), agora podiam ser amados pelos católicos. Mas o caso é exatamente o contrário.

Quando Roma, já no controle mundial (através da União Européia e do Federal Reserve Bank), der o sinal mortífero para o holocausto desses "irmãos separados", todos os católicos, fiéis à sua dupla nacionalidade, optarão pela nacionalidade romana, arremessando-se contra os patrícios protestantes, a fim de trucidá-los, sob o comando dos filhos de Loyola.

Aí, então, será tarde demais...



Mary Schultze- Tradutora

"Vatican Assassins", Eric Jon Phelps, 2000.
Literariamente o texto í muito bom e explica de modo legal a parte místico-mágica do catolicismo.Eu não sou católico, mas acho interessante a reflexão pra entender esse povo. Muitas vezes os Cristãos, ou ditos cristãos, perseguem os diferentes, não dói tentar entendê-los, é uma boa defesa.

Cara,sem fugir do Judeu Errante, muito pelo contrário, dissecando-o eu mando esse texto.Esse texto é muito bom e importante. É um texto ocultista muito interessante e pleno de simbolismos. Detectem-nos.

A Esfinge e a Cruz



O grande enigma dos séculos antigos, a esfinge, depois de ter feito a volta ao mundo sem achar repouso, parou ao pé da cruz, este outro grande enigma; e há dezoito séculos e meio a contempla e medita.

Que é o homem? - pergunta a esfinge à cruz, - e a cruz responde à esfinge, perguntando-lhe: - Que é Deus?

Já dezoito vezes, o velho Ahasverus fez também a volta do globo; e, no fim de todos os séculos, e no começo de todas as gerações, passa perto da cruz muda e diante da esfinge imóvel e silenciosa.

Quando estiver cansado de caminhar sempre, sem nunca chegar, é aí que ele repousará, e então a esfinge e a cruz falarão por sua vez para o consolar.

- Eu sou o resumo da sabedoria antiga - dirá a esfinge. - Sou a síntese do homem. Tenho uma fronte que pensa e peitos que se inflamam de amor; tenho garras de leão para a luta, flancos de touro para o trabalho e asas de águia para subir à luz. Só fui entendida nos tempos antigos pelo cego voluntário de Tebas, este grande símbolo da misteriosa explanação que devia iniciar a humanidade

à eterna justiça; mas agora o homem não é mais o filho maldito que um crime original faz expor à morte do Cytheron; o pai veio, por sua vez, expiar o suplício do filho; a sombra de Laios gemeu com os tormentos de Édipo; o céu explicou ao mundo o meu enigma nesta cruz. É por isso que eu me calo, esperando que ela mesma se explique ao mundo: repousa, Ahasverus, porque é aqui o termo da tua dolorosa viagem.

- Eu sou a chave da sabedoria futura - dirá a cruz. - Sou o signo glorioso do stauros que Deus fixou nos quatro pontos cardiais do céu, para servir de duplo eixo ao universo. Expliquei na Terra o enigma da esfinge, dando aos homens a razão da dor: consumei o simbolismo religioso, realizando o sacrifício. Eu sou a escada sangrenta pela qual a humanidade sobe a Deus e pela qual Deus desce aos homens. Eu sou a árvore do sangue, e as minhas raízes o bebem em toda a terra, para que não seja perdido, e forme nos meus braços frutos de devotamento e de amor. Sou o sinal da glória, porque revelei a honra; e os príncipes da terra me penduraram ao peito dos bravos. Um dentre eles me deu um quinto braço para fazer de mim uma estrela; mas sempre me chamo a cruz. Talvez aquele que foi o mártir da glória previa o sacrifício, e queria, acrescentando um braço à cruz, preparar um encosto para a sua própria cabeça ao lado da do Cristo. Estendo os meus braços tanto à direita como à esquerda, e espalhei igualmente as bênçãos de Deus sobre Madalena e sobre Maria; ofereço a salvação aos pecadores, e aos justos a graça nova; espero Caim e Abel para os reconciliar e unir. Devo servir de ponto de ligação entre os povos, e devo presidir ao último julgamento dos reis; sou o resumo da lei, porque trago escrito nos meus braços: Fé, Esperança e Caridade. Sou o resumo da ciência, porque explico a vida humana e o pensamento de Deus. Não temas, Ahasverus, não mais temas minha sombra; o crime do teu povo tornou-se o do universo, porque também os cristãos crucificaram o seu Salvador; eles o crucificaram, lançando aos pés a sua doutrina de comunhão; eles o crucificaram na pessoa dos pobres; eles o crucificaram, maldizendo a ti próprio e prescrevendo o teu exílio; mas o crime de todos os homens os envolve no mesmo perdão; e tu, o Caim humanitário, tu, o mais velho dos que a cruz deve resgatar, vem repousar embaixo de um dos seus braços ainda tinto do sangue redentor! Depois de ti, virá o filho da segunda sinagoga, o pontífice da lei nova, o sucessor de Pedro; quando as nações o tiverem proscrito como tudo, quando não houver senão a coroa do martírio, e quando a perseguição o tiver feito submisso e dócil como justo Abel, então virá Maria, a mulher regenerada, a mãe de Deus e dos homens; e ela reconciliará o judeu errante com o último papa, depois começará de novo a conquista do mundo para dá-lo aos seus dois filhos. O amor regenerará as ciências, e razão e a fé. Então serei a árvore do paraíso terrestre, a árvore da ciência do bem e do mal, a árvore da liberdade humana. Os meus imensos ramos cobrirão o mundo inteiro, e as populações afadigadas descansarão debaixo da minha sombra; os meus frutos serão o alimento dos fortes e o leite das criancinhas; e as aves do céu, isto é, os que passam cantando, levados nas asas da inspiração sagrada, estes repousarão nos meus ramos, sempre verdes e carregados de frutos. Repousa, pois, Ahasverus, na esperança deste belo porvir; porque é aqui o termo da tua dolorosa viagem.

Então o judeu errante, sacudindo o pó de seus pés doloridos, dirá à esfinge:

- Eu te conheço desde há muito! Ezequiel te via outrora, atrelada a esta carruagem misteriosa que representa o universo e cujas rodas estreladas giram umas nas outras; realizei uma segunda vez os destinos errantes do órfão do Cytheron; como ele, matei meu pai, sem o conhecer; quando o deicídio se realizou e quando chamei sobre mim a vingança do seu sangue, me condenei a mim mesmo à cegueira e ao exílio. Eu fugia de ti e te procurava sempre, porque era a primeira causa das minhas dores. Mas tu viajavas penosamente como eu, e, por caminhos diferentes, devíamos chegar juntos; bendito sejas tu, ó gênio das antigas idades, por me haveres levado ao pé da cruz!

Depois, dirigindo-se à própria cruz, Ahasverus dirá, enxugando a sua última lágrima:

- Desde há dezoito séculos te conheço, porque eu te vi levada pelo Cristo que sucumbiu sob este fardo. Abanei a cabeça e te blasfemei então, porque ainda não tinha sido iniciado à maldição; era preciso à minha religião o anátema do mundo para lhe fazer compreender a divindade do maldito; é por isso que sofri com coragem meus dezoito séculos de expiação, vivendo e sofrendo sempre no meio das gerações que morriam ao redor de mim, assistindo à agonia dos impérios e atravessando todas as ruínas e olhava sempre com ansiedade para ver se não estavas caída; e depois de todas as convulsões do mundo, sempre te via de pé! Mas não me aproximava de ti, porque os grandes do mundo ainda te haviam profanado, e feito de ti o patíbulo da Liberdade santa! Não me aproximava de ti, porque a Inquisição tinha entregue meus irmãos à fogueira em presença da tua imagem; não me aproximava de ti, porque não falavas, ao passo que os falsos ministros do céu falavam, em teu nome, de danação e vinganças; e eu só podia ouvir as palavras de misericórdia e união! Por isso, desde que a tua voz chegou ao meu ouvido, senti meu coração mudado e a minha consciência se acalmou! Bendita seja a hora salutar que me levou ao pé da cruz!

Então uma porta se abrirá no céu e a montanha do Gólgota será o seu sólio e, diante desta porta, a humanidade verá, com admiração, a cruz irradiante guardada pelo judeu errante, que terá deposto a seus pés o seu bastão de viagem, e pela esfinge, que estenderá as suas asas e terá os olhos brilhantes de esperança, como se fosse tomar um novo vôo e se transfigurar!

E a esfinge responderá à pergunta da cruz, dizendo: - Deus é aquele que triunfa do mal pela prova de seus filhos, aquele que permite a dor, porque possui em si o remédio eterno; Deus é aquele que é, e diante de quem o mal não existe.

E a cruz responderá ao enigma da esfinge: - O homem é o filho de Deus que se imortaliza ao morrer, e que se liberta, por um amor inteligente e vitorioso, do tempo e da morte; o homem é aquele que deve amar para viver, e que não pode amar sem ser livre; o homem é o filho de Deus e da Liberdade!

Fonte: 'Dogma e Ritual da Alta Magia', de Eliphas Levi
A lenda do Judeu errante é muito interessante.Me lembrei dela ao ler isso nos sites porque eu a conheci, e reconheço a ignorância, já adulto numa revista do Sandman, outra pérola do talento.Neil Gaiman descreve perfeitamente o tal Judeu e a lenda me tocou muito, tanto pelo lado da maldição,pelo lado da penitência, quanto pelo lado da imensa gama de conhecimento adquirido pelo tal.Será que alguémpensou em faze rumfilme do Judeu Errante? Será que o Sharon se inspirou nele?
Até o Vinicius de Moraes se inspirou no pobre:

Judeu Errante
Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tamto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada

Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada

Onde é ela? Talvez nem mesmo exista...
Ninguém sabe onde fica... Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho...
Não importa. O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho

Fonte:O Recife Assombrado



O Judeu Errante: A Lenda de um Imortal


Por Ségio Nilsen Barza



O Judeu Errante é a lenda sobre um habitante de Jerusalém que zombou de Jesus, maltratou-o no Seu caminho para a o Calvário e, por isso, foi condenado a vagar pela Terra até o Dia do Juízo Final. O primeiro registro do personagem data do século XIII, nas crônicas de Roger de Wendover e Mathieau de Paris, embora ele só tenha sido identificado como judeu no século XVII.

A história, com variações, é encontrada em toda a Europa , e entre os inúmeros registros literários temos Queen Mab de Shelley. Vale observar que o mito reflete um certo preconceito com os judeus, barbaramente perseguidos pelos cristãos em todo o mundo ocidental durante muitos séculos . Mesmo assim, a lenda merece ser recontada por tratar de um tema fascinante: a imortalidade.

O Judeu Errante tem paralelos com outros dois mitos perpetuados na literatura e outras artes, o Antigo Marinheiro (The Ancient Mariner, Coleridge) e o Holandês Voador ( Flying Dutchman, Wagner). Algumas fontes citam seu nome, e há na verdade três que são recorrentes Malchus, Cartaphilus e Ahasuerus (ou Ahasverus). Existem, na verdade, duas vertentes da lenda, uma com o destino do personagem sendo uma maldição, a outra, uma benção. Existe uma corrente mais antiga que recorre à Bíblia, onde, em Mateus 16:28 fala-se de um discípulo (talvez João) a quem Jesus teria prometido: " Haverá alguém esperando aqui, que não provará da morte, até eles vejam o Filho do Homem e seu reino"

A história da maldição é posterior, mas muito mais difundida. No original, Malchus era um romano que morava em Jerusalém e que golpeia Jesus, como relatado em João 18:20-22. O mito tem relação com o que os pesquisadores chamam de "lei da transposição", em que dois homens devem ser identificados como um. Dentro do mito do Judeu Errante temos ainda elementos da história de Caim na Bíblia e de Sameri, o samaritano, do Corão (a quem Moisés condena a vagar por todo o sempre por ter ajudado a fazer o bezerro de ouro).

São também duas as versões de como o Judeu Errante teria ferido ou atingido Jesus. Numa delas, Cartaphilus, ou Cartophilas, um romano que guardava os portões de Jerusalém, impiedosamente golpeou Jesus, gritando e zombando: "mais rápido, por que você é tão lerdo?". Jesus voltou-se para ele e disse, severamente: "Eu estou indo, mas você deverá esperar até meu retorno". Essa versão foi recontada na primeira menção ao Judeu Errante encontrada na Inglaterra, escrita no Flores Historiarum de Roger of Wendover , um livro de crônicas da Abadia de St. Albans (1228).

Existe uma variante dessa vertente que relata o arrependimento posterior de Cartaphilus, que pede a Paulo de Tarso que o batize. Ele adota o nome de José, o que o faria ser confundido com José de Arimatéia, mais de uma vez. A maldição, porém, não termina. Torna-se um errante, e cada vez que atingia a idade de cem anos passava por uma letargia, da qual saía com a idade de 30 anos, a mesma que tinha na época que foi amaldiçoado.

Há registros que os árabes o tenham visto em 638, e que ele teria passado por Strassburg em 1250, e duzentos anos mais tarde, em Hamburgo. Duas características eram curiosas: ele jamais ria, e dizia ter o bíblico dom das línguas, talvez por causa de seu arrependimento e batismo.

A outra versão, européia, é datada de 1547. Ela conta que o Judeu Errante, de nome Ahasverus, era um sapateiro judeu que viveu em Jerusalém na época da crucificação de Cristo e que via Jesus como herético e enganador do povo judeu. Uma das quedas de Cristo no caminho para o Calvário teria sido na frente da casa de Ahasverus, que logo saiu mandando-o prosseguir seu caminho e sair de frente de sua casa. Jesus olhou-o e disse "Devo ficar e descansar um pouco, mas tu não terás descanso até o final dos dias". Uma variante desta é que o Judeu teria o nome de Isaac Lasquedem. O judeu Errante teria sido visto na corte de Felipe, o Bom, no século XI, um ano antes da morte deste príncipe. Vem daí a crença de alguns que o Judeu traria má sorte àqueles que o reconheciam.

A imortalidade ainda é relatada em registros como o de Marsilius Brunck, que cita que ele teria conversado com Paulus de Litzen, bispo de Hamburgo, em 1547, falando-lhe dos apóstolos de Jesus, que ele teria conhecido pessoalmente. Há registros dele até o século XVIII, quando o mito é absorvido por outro personagem, o Conde de Saint German.

Talvez o maior fascínio do Judeu Errante seja o testemunho da história. É algo que vai muito além da outra significação que atribuem ao mito, a de símbolo do povo judeu, e sua saga pelo mundo. Detalhe: muitos judeus passaram viver em Pernambuco depois da ocupação holandesa em nosso país no XVII. Será que o Errante não veio com eles e permanece entre nós até hoje?





Fonte: Jangada Brasil

O JUDEU ERRANTE




Durante a Quinta-Feira Maior e a Sexta-Feira da Paixão, o Judeu Errante aparece onde a morte de Jesus Cristo está sendo comemorada. É um velho alto e magro, muito barbado, cabelo comprido e com um manto escuro. É uma figura mais literária que popular, e as menções vão desaparecendo nas estórias orais. Não lhe dão, no Brasil, outro nome além de "Judeu Errante". Era sapateiro em Jerusalém, chamado Ahasverus, quando Nosso Senhor, com a cruz aos ombros, passou diante de sua tenda. O sapateiro deixou o trabalho para empurrar o Salvador, gritando: "Vai andando! Vai logo!" Nosso Senhor respondeu: "Eu vou e tu ficarás até a minha volta!" E o homem ficou, até hoje, andando pelo mundo, liberto da lei da morte, sem pressa e sem descanso. Espera o regresso do Senhor, que lhe deu a imortal penitência. A tradição nos veio de Portugal.

A lenda apareceu em Constantinopla, no século IV, e apareceu na Europa em 1228, quando um arcebispo da Grande Armênia, visitando a Inglaterra, disse no convento de Saint'Albans conhecer no seu país uma testemunha da paixão de Cristo, o judeu Cartaphilus, porque esmurrara o Salvador, quando esse era arrastado diante dele, e fora condenado a esperar sua volta. A notícia apareceu em 1259, Cartaphilus convertera-se, sendo batizado por Ananias, que também batizara São Paulo.
A estória do monge Paris foi incluída no Flores Historiarum no seu colega Rogésio de Wendower, em 1237, nove anos depois, espalhando-se nos claustros e escolas, depois, pelos sermonários, até o povo que lhe deu as cores de sua compreensão. Outro documento reforçador foi publicado em 1602, uma carta de Chrysostomus Dudulaeus, datada de 29 de junho de 1547, com o testemunho de Paul d"Eitzen, estudante de Wittemberg e discípulo de Melanchton, dizendo ter visto o Judeu Errante, de nome Ahasverus, depois tão citado nos poemas, romances e peças de teatro. Ahasverus não é porteiro de Pilatos, mas sapateiro, empurrando e sendo condenado por ele. Há outra versão ainda, corrente na Itália, onde o chamavam de João Buttadeo, bete-em-Deus, e que passou a ser João Vota-a-Dios. Votadeus, João Espera em Deus, esse último popular em Portugal e Espanha e de fácil encontro nos autos velhos e nos poetas como Antônio Prestes, Rodrigues Lobo, Jorge Ferreira, etc. A bibliografia sobre o Judeu Errante é imensa e seu aproveitamento literário foi, no século XIX, uma verdadeira moda cultural. Estudaram-no, em Portugal. Carolina Michaëlis de Vasconcelos ("O Judeu Errante em Portugal", Revista Lusitana, I, I), Teófilo Braga (As Lendas Cristão, Porto, 1892, 232) e no Brasil, João Ribeiro (O Folclore, XLII, Rio de Janeiro, 1919). Em Flandres o Judeu Errante é Jacques ou Isaac Laquedem, e na França possui ele apenas cinco sous, constantemente renovados e inesgotáveis. "Há vários ditos populares que parecem relacionar-se a esta lenda. Assim é o de marca de Judas, que lembra Malcho Judas ou Marco, um dos nomes do judeu em algumas versões. Também a frase popular, usada para designar lugares remotos, onde Judas perdeu as botas, parece indicar a lenda do sapateiro Ahasverus. Ainda em certas cidades, em Ulm e em Berna, guardam-se monstruosos sapatos que a tradição refere ao Judeu Errante" (João Ribeiro, O Folclore, 308).



(CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro)


Vério.Eu sou espírita e estou acostumado com sensações que já me arrepiaramantes, mas essas fotos de fantasma, sendo essa aqui a pior mexerma comigo mesmo, deu aquele friozinho na barriga.Hehehehehe.E o pior é que é imaginário mesmo, nãoé sensação de presença de espírito. Sinistro!!!Saca "O Exorcista"?

Fonte: Divirta-se

Brrrr!!!



Suposto fantasma de menina


Fotos de, digamos, casais em posições comprometedoras não são as únicas imagens fortes da web. Tem gente com gosto muito estranho que cria sites que apresentam fotografias também muito impactantes, mas por outro motivo. São pessoas mortas, com anomalias, doenças e outras deformidades. Há também supostas fotos de fantasmas. Neste caso, a coisa não é tão desagradável. Podem até ser montagens, mas vale a pena dar uma olhada por curiosidade.
Talvez o site mais conhecido do tipo na web brasileira seja o Assustador (www.assustador.com.br). Logo na página inicial, um aviso aos internautas: ‘‘O conteúdo deste site é considerado de terror e realidade marcante, portanto não nos responsabilizamos pelo que vier a acontecer com pessoas que passaram desta página’’. O tom da mensagem beira o ridículo, mas não é brincadeira.

As seções são separadas por ordem alfabética. Clicando em Canais A-M, você verá links para anomalias, artigos, contos, desastres, doenças, ETs e Ovnis, famosos mortos, fantasmas, fotos 3D, guerras e mutilações. Em Canais N-Z, estão incluídos pessoas mortas, relatos, serial killers, suicídios, tatuagens, torturas e vídeos. Ironicamente, o site também traz seções de campanhas de paz e contra drogas, além de homenagens a ídolos como Ayrton Senna (cujas fotos do acidente fatal também estão lá, mas em outra seção) e Mamonas Assassinas (idem).

Antes das fotos chocantes, há sempre o aviso: ‘‘Solicitamos que só prossigam aqueles que têm certeza que suportarão a horribilidade das fotos’’. Exagero em alguns momentos. Em outros, a mais pura verdade. A seção de anomalias, por exemplo, apresenta homens com testículos gigantes, deformações faciais e coisas do tipo. Nas fotos de doenças, mais rostos deformados e uma inesquecível imagem de dentes cercados por uma gengiva cheia de caroços. Sinistro!

Quem quiser também poderá ver celebridades na seção de famosos mortos. O ex-presidente americano John Kennedy está lá (lembre-se: ele foi baleado na cabeça). A seção de pessoas mortas é de arrepiar, com cabeças dilaceradas e outras imagens chocantes.

O site também traz supostas fotos de fantasmas. Algumas apresentam advertências que chegam a ser engraçadas, do tipo ‘‘não fixe o olhar na foto’’ ou ‘‘se sentir uma incontrolável vontade de ficar olhando, apague a foto de seu micro’’. Não é para tanto. Muitas das imagens parecem montagens — fica difícil acreditar que são originais. Outras, entretanto, até que mexem com o imaginário de quem as vê. Para convencer o internauta, alguns textos explicam em que circunstâncias as fotos foram tiradas.

A seção de relatos é bastante curiosa. Há um texto, por exemplo, que lembra uma ‘‘chuva de carne’’ ocorrida em 1850 no estado americano de Virginia. Era sexta-feira da paixão e uma pequena nuvem fez chover vários pedaços de carne e de fígado. Outro relato (desta vez com direito a foto) é sobre o lendário Pé Grande, visto em Bluff Creek, Califórnia, em 1967.

Igor Karashima
Da equipe do Correio Braziliense

O Rio de Janeiro está precisando de um Lobisomem:



Lobisomem em Canhotinho



Uma reportagem do Diário de Pernambuco conta tudo sobre o lobisomem que atormenta os moradores da cidade de Canhotinho , no Agreste do estado. A matéria é do repórter Jailson da Paz e foi publicada em 25 de março de 2001





A cidade de Canhotinho, no Agreste pernambucano, não é mais a mesma quando a noite cai. As crianças vão para a cama mais cedo, os adultos evitam sair de casa e à meia-noite as ruas estão praticamente vazias. Não é medo de ladrão, nem o sono que chega antes da hora. São uivos estranhos e a correria dos cães que estão levando boa parte dos 24.919 habitantes do município a acreditar que tem um lobisomem à solta e pronto para atacar.

Se já havia desconfiança com a movimentação estranha nas ruas, a apreensão aumentou há 15 dias quando um carneiro amanheceu morto no bairro da Cohab. As marcas de mordidas no pescoço eram sinais de algo fora do comum. "Há 18 anos moro aqui e nunca vi bicho morto desse jeito", contou a dona de casa Maria do Socorro Viana de Sá, 42 anos. Mas o estranho, comentou Irene Bernadino Leal, 41, foi que durante a noite o carneiro berrava longe e ouviu-se barulhos estranhos seguidos da "latonia dos cachorros".

A história rapidamente correu e não faltaram interpretações, mas todas descambavam para o mesmo ponto: o matadouro da cidade. É nesse lugar acinzentado e de pouca vegetação que muitos acreditam ocorrer a transformação do homem, que bate na mãe e foi amaldiçoado por ela, em um lobo. "Fico arrepiada só de pensar que esse bicho vira espírito do mal por trás da minha casa", lamentou a dona de casa Josefa Pereira da Silgva, 53.

Mas Selma do Nascimento, 36, tem razão maior para se arrepiar. No começo deste mês, o filho dela, Jocimar, 16, chegou em casa apavorado. "Um cachorro preto enorme e com garras grandes correu atrás dele", comentou. Desse dia em diante, o rapaz não sai de casa depois das 22h e passou a ver o lobisomem como um risco verdadeiro e não mais como uma lenda. Até Selma, que via a história com desconfiança, ouviu uivos estranhos vindos do matadouro.

Se o lobisomem existe ou não, não importa para os moradores de Canhotinho. O que mais interessa é a lista com o nome dos suspeitos que viram o bicho. E é na rádio comunitária que Zé Soluço - personagem do radialista Haroldo Veloso - divulga a relação. "Lobisomem é como Papai Noel, todo mundo sabe quem é".

Entre os nomes está o de Cícero, filho de Cícera Liminato da Silva, 65. Meu filho bebe umas cachaças e a gente sabe que quem bebe, às vezes, perde a cabeça e faz besteira. Mas eu nunca amaldiçoei meu filho. Ele é um homem trabalhador", disse, defendendo o filho da acusação de que teria batido nela. Para Cícera, que a vida inteira ouviu histórias de lobisomem, o filho não tem jeito de ser o homem-lobo.

As versões da história chegaram a delegacia, mas só em palavras. "Nada de queixas", assegurou o agente Manoel Fernando Moraes. "Mas se aparecer vamos atrás do peludo. Mostraremos a cara dele para todo mundo ver". Alguns acreditam que o lobisomem é, na verdade, um urso.








Fonte:

O Recife Assombrado

Sob o luar, moradores aguardam ataque do monstro



22/12/2002 - Apesar da lua cheia, o lobisomem que estaria assustando os moradores da Vila Santa Luzia, no bairro da Torre, não atacou no últimos dias. Algumas pessoas ficaram de prontidão, na esperança de capturar o suposto monstro. Outros acreditam que a reação da comunidade povocou a fuga da tal criatura - ou de quem se transforma nela.

O lobisomem vinha sido visto há quase um mês. Segundo testemunhas, ele tinha atração por mulheres, as quais ameaçava com uma voz "cavernosa". O bicho ainda exalaria um forte cheiro de enxofre e seria coberto por longos pêlos negros. A suspeita é que o licantropo é um dos moradores da vila.



Um Lobisomem Ataca no Recife



13/12/2002 - Se você mora na capital pernambucana, aceite este conselho: tranque bem as portas e não freqüente lugares ermos à noite, principalmente quando a lua cheia estiver no céu. E não é só por causa dos assaltantes e seqüestradores. Segundo dezenas de testemunhas, existe um lobisomem à solta nas ruas da cidade. Por enquanto, o bicho só foi visto na Vila de Santa Luzia, no bairro da Torre. O monstro vem aterrorizando os moradores da comunidade.

Os que já viram o lobisomem dizem que ele é coberto de pêlos escuros e tem orelhas pontudas. Além disso, fala com uma voz cavernosa e se espoja na poeira das encruzilhadas no local. Conforme algumas informações ainda não confirmadas, o monstrengo só ataca mulheres. E chegou até a tentar arrancar uma grade para invadir uma casa. Na residência mora uma família formada por duas moças e duas senhoras. Apavoradas, elas já penduraram nas paredes imagens religiosas e amuletos para tentar afastar o licantropo.

Uma dessas vítimas, que não quis se identicar, afirma que o lobisomem fez ameaças durante o ataque: "Ele não conseguiu abrir a grade e saiu dizendo que ia voltar para pegar todo mundo", relata a moça. Ela ouviu o bicho falar com uma voz "embolada", e agora só anda com um crucifixo na mão para se proteger. Os vizinhos também articulam uma defesa contra a criatura usando facas e foices.Alguns acreditam que, quando está na sua forma humana, o lobisomem mora na própria Vila de Santa Luzia.

Monstro teria odor demoníaco



17/12/2002 - O suposto lobisomem que está apavorando os moradores da Vila de Santa Luzia, no bairro da Torre, exalaria um "cheiro de enxofre", segundo as testemunhas que o encontraram. O monstro vem aparecendo na comunidade desde a semana passada e, coforme os relatos, só persegue mulheres.

Na visão dos que acreditam numa verdadeira manifestação sobrenatural, o odor indicaria uma origem demoníaca para a criatura. Mas essa característica não faz parte dos atributos típicos do lobisomem registrados pela cultura popular. No livro "Geografia do Mitos Brasileiros", o folclorista Luís da Câmara Cascudo descreve o licantropo como um "animal acima da estatura normal na classe vulpina, com grandes orelhas que batem no ritmo da carreira". Entretanto, não faz menção a qualquer cheiro particular do bicho.

Contudo, há indícios de um ser animalesco e inclassificável perante os padrões das ciências naturais já vem sendo visto naquela área há bastante tempo. Este é o depoimento que nos foi enviado por uma leitora que se identificou como Tereza de Fátima:

"Moramos na Estrada dos Remédios, bairro vizinho à Torre, onde atualmente tem-se visto um lobisomem. Isto aconteceu acho que há uns 4/6 anos atrás. Minha mãe mora numa casa bem antiga, e, numa noite de insônia, percebeu um barulho pra lá de estranho no quintal. Tomada de uma coragem (que sinceramente não sei donde apareceu, pois ela estava sozinha em casa nesta noite) e apenas munida de uma lanterna, foi lá pro fundo do quintal verificar a origem do barulho. Qual não foi a surpresa: ela viu passar bem encostado à sua perna esquerda um bicho enorme, grande mesmo, preto, um lobisomem mesmo, segundo ela. Era lua cheia. Quando passou por ela, parecia estar correndo; depois parou, virou-se pra o lado dela e, quando ía pular em cima da coitada, mamãe pediu a intercessão de todos os santos possíveis e a coisa desapareceu. Meu coração gela toda vez que lembro disso. Será que o bicho realmente existe?"

Chamado a opinar sobre o caso, o pesquisador de fenômenos sobrenaturais e articulista d´O Recife Assombrado, J. L. Munguba foi cuidadoso: "Ainda é cedo para afirmar que estamos diante da ocorrência de um legítimo lobisomem. As evidências são inconclusivas, por enquanto...Porém, essa situação só vem confirmar a crença generalizada que o Recife é mesmo uma cidade cheia insondáveis mistérios!"





Povo, estou atrása de notícias lixão ou humor cruel e deonesto. Achei esse site aí de nome ridículo e tô vendo que tem mais troço nojento, lixão e misterioso de quinta que calcinha com mulher pelada dentro.
Fonte:A Peitica Cavilosa

Enquanto isso, numa galáxia distante...




Fonte:A Peitica Cavilosa

Sexo com Elvis



A tal "cultura de massa" produziu (e produz) fenômenos impressionantes de idolatria. Falamos de fã que levam a sua adoração por um artista - cantor, ator, apresentador de TV, mulher pelada de revista- a extremos nunca imaginados. Veja o caso verdadeiro de um cidadão chamado Eliel (o sobrenome é melhor não revelar). Homem sério, trabalhador, pai de família, ele não esconde de ninguém que sua paixão são as músicas do cantor norte-americano Elvis Presley, do qual tem todos os discos - oficiais ou piratas. Num conversa entre amigos, quando ele alardeava as qualidades imortais do seu ídolo, alguém se atreveu a perguntar:

- Ô Eliel, se Elvis voltasse à vida e quisesse fazer sexo com você, você deixaria?

O idólatra fanático ficou meio cabreiro, pensou um pouco, mas respondeu com sinceridade:

-Penetração, não! Mas uma roçadinha...

Fonte:A Peitica Cavilosa

A La Ursa quer Dinheiro



-Mataram a La Ursa, gritou Adelino. E, de fato, a La Ursa estava estendida no asfalto. De um buraco na máscara tosca que tentava imitar a ferocidade de um animal escorria um filete avermelhado. Esvaia-se o sangue de Seu Nôzinho, assassinado com uma bala bem no meio dos cornos.


Antes de morrer de forma tão brusca, Antenor dos Santos Filho era um sujeito bem quisto pelos vizinhos. Morava e trabalhava na Madalena. Tinha um box no mercado público do bairro, onde ganhava a vida vendendo ração de passarinho, gaiolas e os próprios bichinhos alados. Viúvo desde os sessenta anos, aos setenta e poucos já não dividia com ninguém a pequena casa que habitava. Os filhos, crescidos, já tinham suas famílias para cuidar. Seu Nôzinho, porém, não se sentia sozinho. Gozava da companhia dos amigos e de saúde para labutar.

Durante os dias de carnaval, então, Seu Nôzinho era ainda mais requisitado pelos colegas da vizinhança. Era dele a iniciativa de organizar a folia na rua em que morava. No Sábado de Zé Pereira, contratava uma orquestra, comprava muita cerveja e, quando já estava "calibrado", botava uma fantasia de La Ursa. Dançava a vontade coberto por um traje marrom de estopa e usado uma máscara artesanal, que lhe escondia toda a cabeça. Os vizinhos estranhavam um pouco o comportamento do velho. Mas não comentavam nada, visto que a cerveja era de graça. E a orquestra, acompanhada do coro de foliões, atacava de Capiba:

"Você diz que ela é bela
Ela bela sim, senhor..."

Seu Nôzinho não parava de fazer o passo. Atrevido, chegava perto das moças mais bonitas e rugia para fazer graça. Não poupava nem as casadas como a esposa do Sargento Santana. Esse, por sinal, era o único que não se divertia. Estava lá, sentado no meio fio, amuado, agarrado com uma garrafa de cachaça. "Anda desconfiado de que é corno", fuxicava Adelino. E os músicos lembravam o Chacrinha:

"Maria Sapatão, Sapatão, Sapatão..."


Todo ano era a mesma coisa: não satisfeito em pular sozinho, Seu Nozinho convocava as crianças da rua para a brincadeira. Meninos e meninas de todas as idades formavam um pelotão e saíam desfilando com ele de uma esquina a outra. A orquestra era obrigada a acompanhar o hino da agremiação improvisada:

"A La Ursa quer dinheiro
Quem não dá é pirangueiro"


E, enquanto o velhote se divertia, o Sargento Santana chorava suas mágoas com Adelino. Bêbado de fazer dó, o militar falava de sua suspeita, planejava dar cabo de seu suposto rival e perguntava se a sua amada esposa seria mesmo capaz de tamanha traição. "Olha, Santana, não é por nada não, mas podes crer que tem um ´urso' visitando a sua casa quando você sai", sussurrou Adelino, que, por sua vez, também já estava pra lá de Bagdá. E a petizada berravam sem parar:

"A La Ursa quer dinheiro
Quem não dá é pirangueiro"

Como um Otelo embebido em aguardente, o Sargento não teve com evitar que o ódio ofuscasse a razão. Puxou da cintura um revólver e fez mira na máscara de Seu Nôzinho. Só foi preciso um tiro. O alegre velhote caiu duro no asfalto. A orquestra silenciou de repente. Como se não tivesse nada com a história, Adelino gritou:

- Mataram a La Ursa!

*****

A polícia veio e levou o Sargento Santana. O IML veio e levou o corpo de Antenor dos Santos Filho. Os músicos foram embora sem receber o cachê. Os vizinhos, chocados, prantearam a perda do querido Seu Nozinho. Para eles, acabara o carnaval. Todos se recolheram em suas casas. A maioria não conseguiu dormir. De madrugada, quando a rua estava deserta, eles puderam ouvir com clareza os versos bem conhecidos, cantados por uma voz fantasmagórica:

"A La Ursa quer dinheiro
Quem não dá é pirangueiro"

Mesmo morto, Seu Nozinho não desistiu da folia. Os moradores daquela rua no bairro da Madalena acabaram se acostumando com aquela assombração que só era percebida na noite do Sábado de Zé Pereira.
Fonte:A Peitica Cavilosa

Irmãos nada iguais



O jornal The Chicago Tribune (EUA) descreveu a curiosa vida dos irmãos Loser Lane e Winner Lane. Loser ("Perdedor" em inglês) foi um ótimo estudante, bom atleta e se tornou um policial em Nova Iorque. Winner ("Vencedor")
tornou-se um marginal. Foi preso 31 vezes e chegou a cumprir pena.
O Lobão até que num é ruim, mas essa viadagem dele de se achar o pós moderno messias da arte engajada dói no fígado.
A criminalização do Jabá é preconceito anti nordestino.


Lobão vai abrir uma nova gravadora este ano



Lobão critica Caetano e Gil, que estariam coniventes com um modelo falido, e pede o fim do jabá



Antonio Carlos Miguel, Bernardo Araujo e João Pimentel - O Globo


Lobão vai abrir uma nova gravadora este ano
Segundo os dados fornecidos pela Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), depois de derrapar em 2001, o mercado discográfico brasileiro mostra sinais de reação — entre janeiro e setembro, mais 8% de vendas, comparado ao mesmo período do ano passado. Mas faltam os números do último, e mais importante, trimestre para comemorar alguma coisa. Já Lobão termina 2002 com a certeza de ter ganho muitos pontos na luta que começou a travar contra a indústria ainda em 1999. Período em que ousou romper com as grandes gravadoras — depois de dois fracassos comercias, “Nostalgia da modernidade” (Virgin) e “Noite” (Universal) — para voltar por cima vendendo mais de cem mil cópias do CD “A vida é doce”, produção distribuída em bancas de jornal. Desde então angaria apoios para uma revolução que, acredita, se consolidará em 2003. O primeiro passo valeu como presente de Natal: na noite de 17 de dezembro, o presidente Fernando Henrique sancionou a lei que obriga a numeração dos CDs, após seis meses de debates e estudos. A lei é fruto do consenso entre os artistas — depois de uma cisão no movimento encabeçada por Caetano Veloso — e as gravadoras.

— Essa briga começou mesmo em 1999. O crime foi bem feito por nós. Lançamos um monte de CDs numerados, bem encadernados e a preço baixo. E esse foi o lema que eu impus. Quer combater a pirataria? Diminui o preço e numera os discos — argumenta Lobão. — Mas aquilo poderia se evaporar. A sorte é que deu certo e outros artistas de renome seguiram essa linha.

Lobão ressalta também a importância da adesão de nomes como Beth Carvalho, Roberto Frejat e Ivan Lins, alguns de seus parceiros de luta:

— A cena independente é forte. Mas precisa da ajuda de artistas de renome, que sabem não precisar de um departamento de marketing de gravadora. É dever do artista consolidado auxiliar o panorama novo. Assim está dignificando o seu trabalho e a sua classe.

A ira do lobo não se aplaca e o tiroteio continua:

— Um artista que é cúmplice de uma gravadora neste momento entrará para a História como X-9 (alcagüete) da indústria. Isso é social, é político. Nos festivais de música pelo Brasil, vejo a garotada com raiva de tudo isso.

Como dar nome aos bois não é problema para Lobão, ele acusa Gilberto Gil e Caetano Veloso, a quem chama de “cadáveres insepultos”, de serem coniventes com os padrões caducos da indústria.

— Caetano diz que fulano é um gênio e todo mundo bate palma. Vivemos uma ditadura branca em que as pessoas ficam coibidas de criticar pela ameaça de não existir na mídia — ataca. — Caetano canta “Cucurrucucu paloma” tremelicando a bochecha e isso, que é de péssimo gosto, vira o chique, o tribalista. A minha fúria e a minha razão em cima desses caras são porque sei que tenho o que falar. Minha missão é constranger esse mercadão.

O próximo passo, segundo Lobão, já está traçado:

— Enquanto não houver radiodifusão democratizada, não existirá diversidade musical. E isso só será possível com a criminalização do jabá (a prática de pagar propina às rádios) por corrupção ativa e passiva.





Eu realmente tenho que controlar meu temperamento. Detesto ser interrompido pela incompetência, pelo passar da bola, retirar da reta sem resolver porra nenhuma, ainda mais quando estava conversando com minha namorada.Cara, eu fico realmente muuuuuito irritado. E Foda-se o Blogma 95.

quinta-feira, dezembro 26, 2002

Fonte: Terceira Base


A Coluna do publicitario Lula Vieira (V&S Comunicacoes),
achei que valia a pena reproduzir aqui...

Coluna publicada semanalmente,
no caderno Propaganda e Marketing.


OUTRA DO TICO




Voce se lembra que eu lhe contei aquela entrevista que
demos (Ze Rodrix e eu) para o programa da TV Cultura,
onde ouvi a historinha do Tico mandando o presidente da
Nestle a merda? Bem, nao foi bem isso, claro. O Tico
fingiu que mandou o presidente da Nestle a merda. Mas
impressionou paca um jovem trainee que estava enchendo
o saco. Pois o Ze me contou outra aventura do Tico,
digna de registro. Um dia toca o telefone e um diretor
de comerciais comunica ao Tico que acabara de brigar
com um cliente importantissimo da produtora. Bem, o
tal diretor, no auge da ira, mandou o cliente fazer
algo bastante indigno com a conta. Aquelas besteiras
que em nome do, sei la do que, a gente faz uma ou outra
vez na vida e se arrepende seculos. Como dizia um filosofo
publicitario amigo meu: "Eh melhor amarelar de vez em
quando do que passar a vida toda no vermelho". Covarde,
mas infinitamente sabio. Continuando. O Tico se prepara
para o pior. O tal cliente representava uma parcela
importante do faturamento da casa. Voltar atras poderia
ficar feio. Desautorizar o diretor pegaria mal junto ao
pessoal, que sempre espera de nos, empresarios, uma
atitude de macho, geralmente incompativel com nosso
profundo amor ao dinheiro. Ou, para sermos menos cinicos,
a nocao de que as contas precisam ser pagas. E que conta
paga-se com dinheiro. Duvida cruel: como sair da situacao
com um minimo de dignidade? Em ultimo caso, como sair
da situacao? Tico ficou cogitando diversas hipoteses e
se sentindo cada vez pior. Alias, um parenteses: voces
ja ouviram politico dizer que nao raciocina sobre
hipoteses? Eh o que mais tem. Pois se nao raciocina
sobre hipoteses, raciocina sobre o que, o filho da
puta? Chega de parenteses, Lula! Nessa hora toca o
telefone e a secretaria anuncia: "Tico - o tal cliente!"
Calou-se a Voz do Brasil (para quem nao sabe, Voz do
Brasil eh o nome da produtora). Tico atende o telefone
e fica ouvindo em silencio. Facil imaginar que do outro
lado o cliente narrava o ocorrido. A expectativa era geral.
O ar, pesado. Todo mundo pensando no proprio emprego.
Tico ouvindo. Dava ate para perceber no som metalico que
vazava do fone que a narrativa era enfatica. Mais ainda.
Puto da vida. Tico respira fundo e interrompe o cliente:
- Fulano ja ouvi tudo. Ja entendi. Sabe o que acho disso?
Eu acho o seguinte: voce pega essa sua conta, voce pega seu
faturamento, voce pega seus dez comerciais por mes e...
(Meu Deus todo mundo pensou - ele ficou louco! Naqueles
segundos que antecederam o fim da frase, cada um dos socios
e funcionarios viu sua vida como num filme - tal qual os
afogados sentem - e quase entraram em panico. A voz do
Tico cresceu e seu grito ecoou pela casa inteira)
- ... enfia no meu cu! Fez-se um enorme silencio, pleno
de expectativas. Pelo fio, primeiro timido, depois em
cascatas de alivio, a gargalhada do cliente. Por pouco
Tico nao foi carregado em triunfo.
Cara eu gosto de troço non sense, mas isso é demais:

A Reprodução dos "Pac-Man"

Tese de Doutorado

Dr. Daniel Pollara
Porque o mundo fica deprimido como Natal? Fico pensando se o que rola nãoé a nostalgia de uma ilusão e não algo realmente factual e prático.Natalé uma data que deve ser respeitada porque algumas pessoas acreditamnele, mas a ilusão da solidariedade não deve e nem pode ser levada em conta, porque solidriedade com data marcada é besteira. Eu sei que o natal tem uma boa energia pelopensamento do povo e isso deve e pode ser usado.Mas não se cria santos por causa disso.
Sou de Logundé e a Claudia com seu Blog me inspirou em fazer a singela menagem a ele:


LogunEdé
(Gilberto Gil)

Int.:
É de Logunedé a doçura

Filho de Oxum, Logunedé

Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé

Tanta ternura

É de Logunedé a riqueza

Filho de Oxum, Logunedé

Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé

Tanta beleza

Logunedé é demais

Sabido, puxou aos pais

Astúcia de caçador

Paciência de pescador

Logunedé é demais

Logunedé é depois

Que Oxossi encontra a mulher

Que a mulher decide ser

A mãe de todo prazer

Logunedé é depois

É pra Logunedé a carícia

Filho de Oxum, Logunedé

Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé

É delícia


"Logun-Edé era filho de Oxum e Oxossi. Sem poder viver no palácio de Oxum, foi criado por Oiá na beira do rio. Oxossi seu pai, era demasiado rude e não conseguia conviver com o filho, sumindo por longo tempo em suas caçadas. Logun, afeiçoado pela mãe, vez por outra ia ao palácio de Xangô, onde Oxum vivia. Logun vestia-se de mulher pois Xangô era ciumento e não permitia a entrada de homens em sua morada. Assim, Logun passava dias e dias vestido de mulher mas na companhia de sua mãe e das outras rainhas.
Um dia houve uma grande festa no orun à qual todos os orixás compareceram com seus melhores trajes. Logun-Edé, que vivia na beira do rio a caçar e pescar não possuía trajes belos. Foi então que vestiu-se com as roupas que Oxum lhe dera para disfarçar-se e com elas foi à grande recepção. Ao chegar, todos ficaram admirados com a beleza de Logun-Edé, e perguntavam: "Quem é esta formosura tão parecida com Oxum?”. Ifá, muito curioso, chegou perto do rapaz e levantou o filá que cobria seu rosto. Logun-Edé ficou desesperado e saiu da festa correndo, com medo que todos descobrissem sua farsa. Entrou na floresta correndo e foi avistado por Oxossi que o seguiu, sem reconhecê-lo, encantado com sua beleza. Logun-Edé, de tanto correr fugindo à perseguição do caçador, caiu cansado. Oxossi então atirou-se sobre ele e possuiu-o ali mesmo."



O tipo psicológico dos filhos de LOGUM EDÉ é muito orgulhoso de seu corpo - a atual política de cultivo do corpo poderia ser regida por LOGUM EDÉ. É sedutor, vaidoso, preguiçoso e ciumento. São tipos ambivalentes, podendo ser bem educados, bem humorados, refrescantes como a folha de ODUNDUN e a água, mas também serem sombrios como os antepassados. O ORIXÁ LOGUM EDÉ à responsável por tonturas e desmaios o que pode ser confundido com provocações dos EGUNS. Seu culto na África está quase que extinto, porém na Bahia mantem-se vivo. Seus filhos não podem usar vermelho.

Fonte:http://www.okitalande.hpg.ig.com.br/Inicio/Candomble/Orixas/Logunede/logunede.html

Data: 19 de Abril
Metal: ouro, latão
Pedras: Turquesa, topázio.
Cor: Azul celeste e amarelo
Comida: axoxó ( feito com milho amarelo e cocô ) e omolocum ( feito com feijão fradinho e ovos ).
Símbolo: Abebê e Ofá.



"É filho de ÒSÓÒSÌ YBUALAMO e ÒSUN YPONDÀ. Na parte masculina êle veste azul claro e na feminina amarelo ouro. Suas ferramentas ( IBÁ ) levam sete espadas pequenas, amarelas, sete ofas pequenos, amarelos; usa arco e flecha, um leque e uma trombeta ( berrante ) , mas delicado. Seus bichos são o faisão, canário da terra, coelho e periquito. LOGUN não come frangos, e sim galo e galinha garnizé, porco da índia, tatu e bode castrado.

Tudo dêle é dobrado. Êle só responde chorando.

É a divindade das águas doces e do mato baixo.

Sua saudação: LÒGÚN Ó AKOFÀ, quer dizer: Êle é LOGUN, peguemos o arco e a flecha.


QUALIDADES


- EDÈ LOKO

Tem fundamento com ÈSÙ.


- EDÈ YBAYN

Leva carrinhos e bola de gude, pois êle é um recem-nascido.


- APANAN .


Todos comem com ÈSÙ e ÒSÓÒSÌ. Seus fundamentos estão em sua mãe de criação, ONIRA, sem ela LOGUN não caminha. Toda pessoa de LOGUN tem que assentar ONIRA e de ONIRA tem que assentar LOGUN. LOGUNEDE assenta, também, YBUALAMO, YPONDA e OPARÁ."

Fonte: http://kasange.vilabol.uol.com.br/logunede.html

"No Brasil tem numerosos adeptos. Tem por particularidade viver seis meses do ano sobre a terra, comendo caça, e os outros seis meses, sob as águas de rio, comendo peixe. Seria também alternadamente nestes períodos, masculino e feminino respectivamente, razão pela qual, seus filhos alteram períodos distintos durante o ano, ou até mesmo durante o dia , de alteração de humor, gosto, vontade, sendo mais distinto, longos períodos (duram mais ou menos seis meses cada), em que adota, de uma forma mais preponderante (nunca totalmente, apenas prevalece mais uma sobre a outra), ora as caraterísticas de seu pai oxóssi, com espírito aventureiro (no sentido de viagens), desligado com padrões, roupas e cuidado específico com seu corpo; em outro aspecto, assume, da mesma forma já explicada, as características da sua mãe Oxum, sendo dócil, meigo, afável, carente, amoroso, sensível, brioso e trabalhador determinado. Valendo tanto para homens ou mulheres que tenham esse orixá. Sua cor é o azul turquesa com amarelo ouro. "

Fonte: http://www4.sul.com.br/orixa/logunede.htm
Essa aí embaixo é a mulher que me laçou e de jeito. Embora depois de laçar tenha soltado a corda, o lance do laço me deixou amarradão.Hehehehehe.
Olha a Crauda:

Tá chegando a hora da viagem alucinante.
Boooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!

O melhor CD agora em DVD



Arthur Dapieve

26.Dez.2002 | O melhor disco brasileiro de 2002 acaba de ganhar sua versão audiovisual. “Longo caminho”, dos Paralamas do Sucesso, volta à praça em DVD. Não é exagero escrever que, a rigor, ambos são a mesma coisa, só em sons ou em sons e imagens. Porque “Longo caminho”, o DVD, não é um documentário sobre “Longo caminho”, o CD – é o documentário sob o álbum. O DVD é o CD filmado, filmado em seu processo de criação, em seus ensaios, em sua gravação, em sua mixagem, filmado não como produto acabado, mas como obra-em-progresso. O diretor e roteirista Andrucha Waddigton e os editores e roteiristas Sergio Mekler e Quito Ribeiro sacaram que o CD já era sua própria história – e que qualquer história da história seria demais, seria supérflua. As entrevistas com Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone servem tão-somente para deixar isso claro.

“Longo caminho” não se tornou o melhor disco de 2002 por causa das circunstâncias miraculosas em que pôde ser realizado – a sobrevivência física e criativa de Herbert ao acidente de ultraleve de 4 de fevereiro de 2001, que vitimou sua mulher, Lucy Needham Vianna. Não. Esqueça isso e se prenda à música dos Paralamas no seu 15º álbum. Ela é forte, agressiva, delicada, comovente, verdadeira, original. Num ano em que Chico Buarque nada lançou, em que Caetano Veloso embarcou num projeto paralelo com Jorge Mautner e em que Gilberto Gil regravou Bob Marley, sem falar em trocentas releituras e álbuns ao vivo de artistas e grupos, o CD dos Paralamas não teve concorrente. (Apesar de todo o meu respeito e entusiasmo pelo primeiro CD de seu Argemiro Patrocínio.) Com sentimento e sutileza, o DVD da Conspiração Filmes ratifica isso: a sua estrela é a música, não o drama pessoal de Herbert, que só surge para explicar a circunstância de seu (re)nascimento.

Quando lançaram o CD, no final de setembro, os Paralamas contaram que o disco, todo composto antes da tragédia, foi pensado quase como o roteiro de um média-metragem, com menos de 36 minutos. “Longo caminho”, o documentário, não chega a ter vinte minutos a mais. E – conquanto eles incluam os papos, sempre rápidos, e um trecho de “Alagados”, tocada no estúdio da casa de Herbert, a pedido de sua filha Hope, então, já no final de 2001, com 6 anos – certamente tira boa parte de sua força do “roteiro original”. A porrada da faixa inicial, “O calibre”, e a reflexiva faixa final, “Hinchley Pond”, demarcam um território emotivo bastante diverso. Por isso, Waddington filma cada uma das 11 músicas do novo álbum de maneiras distintas, na quais, mesmo sendo o cenário sempre um estúdio, o olho nunca se cansa. O que ele faz com “Amor em vão”, em particular, é brilhante. Com a banda fazendo overdubs em São Paulo, a parafernália tecnológica se torna co-participante das emoções cantadas por Herbert, oferecidas em inglês para seu grande amor.

Cabe ressaltar o incrível salto qualitativo que o letrista Herbert deu em 20 anos de carreira. Os discos mais recentes dos Paralamas, bem como seus três álbuns solo, já comprovavam isso. No entanto, “Longo caminho” vai mais longe. O que dizer de “O calibre”? “Por que caminhos você vai e volta/ Aonde você nunca vai/ Em que esquinas você nunca pára/ A que horas você nunca sai/ Há quanto tempo você sente medo/ Quantos amigos você já perdeu/ Entrincheirado, vivendo em segredo/ E ainda diz que não é problema seu” constituem alguns dos versos mais lúcidos e poderosos sobre a crise social brasileira. Em outra direção, o que dizer da faixa seguinte, “Seguindo estrelas”? “Sigo palavras e busco estrelas/ O que é que o mundo fez/ Pra você rir assim/ Pra não tocá-la, melhor nem vê-la/ Como é que você pôde se perder de mim/ Faz tanto frio, faz tanto tempo/ Que no meu mundo algo se perdeu/ Te mando beijos/ Em outdoors pela avenida/ Você sempre tão distraída/ Passa e não vê, não vê” tratam de frustração amorosa com grande sensibilidade.

Até “La estación”, em espanhol, idioma que ele passou a cultivar a partir da excelente recepção da banda na Argentina, tem belos achados, como “yo sé porque lloras/ Nunca es facil tomar la decisión/ Alguién te hace falta en la mañana/ Y a alguén le rompiste el corazón.” O documentário mostra Herbert cantando tudo isso sempre com a devida emoção, apesar de não estar sobre um palco. O DVD também inclui, à parte, três faixas de bônus. O videoclipe de “O calibre”, que, na verdade, é uma colagem de “melhores momentos” de todas as imagens de “Longo caminho”. O registro da velhíssima – embora inédita em disco – “Pingüins”, feito numa das pequenas apresentações que os Paralamas fizeram para calibrar sua volta oficial aos palcos, num show especial gravado para o “Fantástico”. E a versão multiângulo de “Flores no deserto”, na qual o espectador pode editar em casa como quiser: assistindo apenas a Herbert cantando à guitarra, apenas a Bi compenetrado em seu baixo ou apenas a Barone cheio de braços em sua bateria.

A única música de “Longo caminho” não composta por Herbert é tão emblemática da trajetória dos Paralamas do Sucesso quanto as outras. “Running on the spot” é de Paul Weller, dos tempos do Jam, uma das bandas mais importantes (para além) do movimento punk inglês. Weller nunca se conformou com colegas de geração que ou se acomodaram esteticamente ou traíram seus ideais libertários. Dissolveu o Jam, fundou o Style Council, distinto, soul toda a vida, embarcou numa carreira solo de constantes reviravoltas. Nunca criou limo. Os Paralamas seguem a mesma cartilha. De todas as grandes bandas de rock surgidas no Brasil nos anos 80, sempre foi a mais inquieta, a mais preocupada em não se tornar somente um monumento ao próprio passado. Já são duas décadas de mudanças temáticas, formais, existenciais. A energia com que Herbert, Bi e Barone atacam a canção de Weller em “Longo caminho”, o DVD, não deixa dúvidas que eles (não) se reconhecem na letra sarcástica, uma crítica pesada ao aburguesamento: “We’re just the next generation of the emotionally crippled” (Somos apenas a próxima geração de aleijados emocionais).

Eles não, eles não.






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