quinta-feira, janeiro 23, 2003

Gilson, o larápio que diz a fonte, ataca de novo, e é claro, tirado do Mundo Perfeito

Bugs de computador serão
solucionados por comando de voz




São Francisco, 22/01/2002 - Nenhum usuário de computador precisará mais se preocupar com problemas da máquina, defeitos de software e dores de cabeça similares. Especialistas norte-americanos anunciaram a criação de um programa que consegue solucionar qualquer defeito conhecido de computador e "aprende" a consertar novos problemas - tudo isso acionado por um simples comando de voz. O programa, que será chamado de Miracle, entende 80 línguas diferentes e detecta diversas expressões como sinal de comando para procurar e solucionar bugs no computador. Em português, por exemplo, assim que ouve os comandos "Puta que pariu", "Destrava, porra!", "Fodeu." e "Que merda é essa?", entre outras expressões, o programa inicia o escaneamento no computador para detectar o defeito e, se houver realmente algum bug, em no máximo dois minutos ele é resolvido.
A equipe responsável pelo Miracle anunciou que daqui a duas semanas ele estará disponível na Internet para download. Gratuito.




quarta-feira, janeiro 22, 2003

Algumas imagens do Al:


Aerosmith



Orson Welles

Uma eternidade de talento



Leo Martins


22.Jan.2003 | Eu estava aqui triste lendo sobre Al Hirschfeld, que, aos 99, sem fôlego pra tantas velinhas, nos deixou... e comecei a escrever só pra dividir a tristeza com mais alguém. Na verdade, não sei bem porque estou escrevendo, e não há mesmo muito de novo a dizer: é um capítulo, um longo capítulo da caricatura que permanecerá vivo nas pranchas e nas páginas de jornal, mas também sobretudo na memória daqueles cujos olhos viajaram naquelas curvas graciosas (com todo o respeito).

Pra mim, ficou ainda - e especialmente - a lembrança da noite de agosto de 2002 em que minha esposa, utilizando métodos quase lícitos se é que isso existe, descobriu para minha surpresa seu endereço e telefone e, desprezando minha timidez, me intimou a ligar pra Nova York e satisfazer meu desejo de longa data. Já muito nervoso, mãos trêmulas , fui atendido por um jovem, a quem perguntei por Mr.Hirschfeld. Esperei por alguns segundos até que uma voz feminina tomasse a dianteira na conversa e me bombardeasse com perguntas protocolares, bastante objetivas mas feitas de forma gentil e educada. Entre meu nome, idade (!), profissão e assunto da ligação, consegui numa breve pausa inserir uma informação que, acredito, mudou minha sorte até então ameaçada: "Minha senhora, eu estou ligando do Rio de Janeiro, Brasil... perdoe minha inconveniência, não pude resistir...". Daí tudo mudou: "Brasil? Eu sou a Sra. Hirschfeld, vou chamá-lo.".

Uma voz doce entrou na linha, e o tom quase angelical combinou bem com minha expectativa. O diálogo abaixo, é claro, está bem resumido.

- Então você mora no Brasil? Gosto muito desse lugar. As cores...
- Me desculpe por interrompê-lo em casa. Precisava muito dizer o quanto o admiro. Sou caricaturista e você, é claro, é um grande exemplo para mim.
- Eu também.

Ainda desnorteado pela resposta e já duvidando da minha proficiência na língua inglesa, ouvi a Sra. Hirschfeld, de uma extensão, me lembrar para falar mais alto "senão ele não ouve". Acatada a sugestão, a conversa foi pontuada pela memória prodigiosa de um homem que viveu um século do que só conhecemos por livros. Me perguntou sobre tudo o que se lembrava - e era muito - a respeito do Brasil. Lá pelas tantas, sacou um 'Menchi' da cachola que até eu demorei pra entender: era sobre Hermenegildo Sábat, 'Menchi' para os íntimos, grandessíssimo desenhista sul-americano que conhecera há muitas décadas passadas. "Você o conhece?", me perguntou. "Só o encontrei uma vez, em uma exposição aqui no Rio". "Se estiver com ele novamente, mande um abraço meu." como se houvesse pouco o tivesse visto e o tempo jamais lhe passasse.

Perguntei sobre a possibilidade de lhe enviar uma carta com alguns de meus desenhos e a resposta denotou todo o seu desprendimento e simplicidade: "gostaria muito que você o fizesse, mas devo ressaltar que aqui tudo se perde entre as dezenas de correspondências que chegam diariamente... por que você não vem pessoalmente?". Surpreendido, expliquei que o momento não era propício para que eu viajasse mas que faria o possível para, obviamente, aproveitar a oferta oportunamente. Prometi também desenhá-lo, mas o tempo passou e agora a caricatura já não é a mesma. Jamais será. Com 75 anos de colaboração quase ininterrupta para o “New York Times”, o homem que trouxe para os dias de hoje a mais pura tradição do desenho de imprensa da primeira metade do século XX se tornou, enfim, eterno. Destacando-se já na época em que havia mais ilustradores do que fotógrafos, Al Hirschfeld tornou-se uma lenda viva levando seu traço firme, elegante e imprevisível aos limites da simplicidade, capturando em linhas infalíveis a história do teatro americano, sua grande paixão. E nas páginas de teatro do New York Times os atores iniciantes, tanto quanto os grandes nomes, rezavam pela glória de serem reinventados por ele e, muitas vezes, ganharem daí a chance de alcançar novos patamares de sucesso. Não poucos já comentaram que Hirschfeld os descobrira entre tantos em cena em algum espetáculo da Broadway e isso alavancou suas carreiras. Fora do Times seus desenhos apareceram em muitos outros veículos, mas certamente com muito menos freqüência. Entre os anos 20 e 30, preocupado em dar um sentido social à sua arte, ofereceu litografias para a revista de linha comunista The New Masses, de graça. Mas certa vez, já preocupado com o rumo demasiadamente ideológico da publicação em detrimento da arte e também contrariado com a discussão em torno de uma das caricaturas produzidas, desistiu de misturar política com seu trabalho e comentou depois que desde então se tornou "mais próximo de Groucho Marx do que de Karl". E eram os irmãos Marx - sem Karl - que estavam sobre sua prancheta no último sábado, quando ainda trabalhava normalmente em seu estúdio.

Rabiscando pacientemente grandes pranchas de papel com tinta nanquim e bico-de-pena, sentado em sua famosa cadeira de barbeiro (sua segunda, já que a primeira acabou doada para o Smithsonian Museum), deve ter produzido bem mais que uns 10.000 trabalhos (chute meu), dos quais mais de 7.000 ainda existentes, atestados pela Margo Feiden Galleries que há um quarto de século representa o artista. Já se tornara um patrimônio nova-iorquino. Enlouqueceu muita gente escondendo o nome de sua filha Nina em cantos impensáveis dos desenhos e encontrar tantos 'Nina' quanto ele indicava à direita da assinatura tornou-se até mesmo exercício no treinamento de operadores de bombas dos aviões americanos na segunda guerra mundial. Como ele mesmo disse recentemente ao receber a notícia de que seria agraciado pelo presidente George W. Bush ainda este ano com a National Medal of Arts, "quando se vive tempo suficiente, acontece de tudo".

Aí, um dia aconteceu. Saiu da linha e se tornou eterno.


editor@nominimo.ibest.com.br
Eu fiz meu texto do Jorge Amado, faça você também no Gerador de Letras do Jorge Amado do Mundo Perfeito

Do Tesão de Jacob pela morena Claudia



Coronel Zé Fidélis tentava desviar os olhos de Claudia, mas era difícil não reparar na maneira safada com que a moça preparava o Strogonoff. Enquanto Claudia acariciava a Carne, o coronel só conseguia pensar em ter a bunda da cabrita em sua boca. Jacob fingia não perceber o descobrimento do homem mais poderoso da cidade. Desafiar o dono da Fazenda Boi estrelado? Só com muita justeza e proteção de Exu, melhor aquietar a cabeça e manter aquele Tesão guardado junto com a faca.

- Você faz sexo?

A voz de Claudia quebrou o silêncio tenso do ambiente. Mas por pouco tempo. Ela sabia que não teria respostas. Não era sua voz, mas seu par de coxas que chamava a atenção daqueles dois. Ela não valia mais do que um Parabelo. Melhor esquecer. Melhor nem Fazer. Voltou a acariciar a Carne.
Galera, depois da censura branca do Cocadaboa vamos colaborar com a campanha e protesto:

Free Cocadaboa!

Participe também! Copie e cole em seu blog!

Amo esse jogo: diablo, essa imagem é deele

Falando em Ana Maria Bahiana, que infelizmente não está mais no Globo, este texto é dela e tem mais textos maneiros no site dela.

Eu não vi "Cidade de Deus", mas a temática muito me interessa, além do mais eu estou doidinho pra ver "Gangues de Nova York".Sem falar no "Senhor dos anéis".
Fonte: BBCBrasil

Análise: o 'status', as ausências e os favoritos do Globo de Ouro

'Cidade de Deus' é um dos indicados ao prêmio




Ana Maria Bahiana, de Los Angeles

Todo ano, as pessoas se perguntam: como pode um prêmio como o Globo de Ouro ter assumido proporções quase míticas - meio oráculo de tendências futuras, meio acólito da láurea principal (o Oscar).

A resposta mais direta e simples é: sorte.

Nascido de maneira despretenciosa, como uma forma de jornalistas especializados em cinema prestarem um tributo aos seus favoritos anuais, o Globo de Ouro tem, ainda hoje, características quase provincianas.

O prêmio é escolhido por menos de 90 votantes e entregue em uma festa hollywoodiana à moda antiga, sem shows produzidos, mas com muita comida e bebida farta.

Posição estratégica

Por motivos da mais estrita simplificação, os fundadores da Associação de Imprensa Internacional de Hollywood decidiram colocar sua láurea, o Globo de Ouro, logo no início do ano, em janeiro.

Isto acabou posicionando o prêmio, estrategicamente, como o primeiro do que acaba sendo uma longa temporada de troféus que se estende até a primavera americana, culminando, é claro, com as estatuetas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Antes do Globo de Ouro, apenas as listas individuais de críticos ou grupos de críticos – que costumam ser tão variadas e divergentes quanto os gostos e inclinações estético-políticas de seus autores - são anunciadas.


Globo de Ouro abre temporada de prêmios
O prêmio da Associação de Imprensa Internacional de Hollywood é o fruto de um consenso de observadores da indústria que trazem consigo as preferências do mercado internacional, já que representam publicações de 55 países, com um público de leitores/espectadores em potencial de mais de 250 milhões de pessoas pelo mundo afora.

É o tipo de indicador que, nestes tempos, cada vez mais dependente dos mercados externos, Hollywood sonha noite e dia abraçar.

Com este status de pole position, o Globo de Ouro estabelece o campo de ação, o foco, os limites de cada safra.

As indicações do prêmio avisam para todos os demais que filmes, atores, atrizes, roteiristas e diretores merecem atenção a cada ano.

Ausências

Como todo prêmio, o Globo de Ouro tem sua dose de omissão e injustiça. Agora, por exemplo, clama aos céus a ausência de Spirited Away, a obra-prima de animação de Hazao Myiazaki que é a favorita para o Oscar da categora.

Essa omissão se explica, em parte, pelo fato de o Globo de Ouro não ter uma categoria específica para animação.

Plenamente injustificáveis são as ausências ou a reduzida presença de Far From Heaven, de Todd Haynes, e de O Americano Tranqüilo e Rabbit Proof Fence, de Philip Noyce.

Mas, fora isso, as indicações deste ano deixam claro um quadro escuro: mais uma vez, não há francos favoritos, e filmes sombrios, violentos e amargos disputam a liderança.

Chicago


Catherine Zeta Jones disputa prêmio de melhor atriz
Até mesmo um dos poucos francos favoritos – o musical Chicago, que provavelmente vai levar o Globo de Ouro de melhor filme na categoria comédia ou musical – é uma versão fiel do super-cínico musical da Broadway que lançou Bob Fosse e que, com verve e paetês, deixa a nu a cultura da celebridade, o vampirismo da mídia e a gloriosa ineficiência do sistema jurídico americano.

Chicago também pode render vitórias para Catherine Zeta Jones e Renee Zelwegger – que disputam o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical – e Richard Gere – que, em um delicioso tour de force, canta, dança, sapeteia e atua, tudo muito bem.

Uma vitória deste porte para Chicago teria grande impacto na indústria, um ano depois da aclamação de Moulin Rouge: significaria que o musical, dado como extinto nos anos 70, está, na verdade, saudável, vivo e pronto para voltar como um gênero viável, adaptável às sensibilidades do século 21.

No setor drama, a disputa vai ser tripartite, entre Gangues de Nova York – o cri de coeur de Martin Scorsese sobre o parto sanguinolento da face urbana dos Estados Unidos --, The Hours – meditação de Stephen Daldry sobre o impacto do suicídio nas vidas dos que ficam – e As Duas Torres – a segunda parte da saga Senhor dos Anéis, em que Peter Jackson não mede esforços para mostrar que a batalha entre Bem e Mal é bem mais difícil e medonha do que pode supor a vã filosofia dos super-heríis.

Gangues de NY


Leonardo diCaprio e Daniel Day Lewis em Gangues
Carga pesada, como se vê - e Gangues leva meio corpo de vantagem, sendo - como foi - o último filme a ser exibido para os votantes, e o que neles deixou impacto mais profundo e demorado, tendo crescido em apreciadores à medida em que as semanas passavam.

Gangues pode dar a Daniel Day Lewis e Martin Scorsese os Globos de Ouro de ator em drama e diretor.

Entre os atores, Jack Nicholson, por About Schmidt, seria o principal adversário de Day Lewis. Entre as atrizes, a briga vai ser entre a escolada Meryl Streep, por The Hours, e Julianne Moore, por Far From Heaven.

Há uma sinergia natural e, é claro, fruto da mais absoluta coincidência, entre Gangues de Nova York e Cidade de Deus, que está entre os favoritos para o Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro.

Cidade de Deus


Cidade de Deus disputa com Fale com Ela
Ambos são olhares ao mesmo tempo isentos e apaixonados sobre o lado mais horrendo da natureza humana: a violência casual que emerge como uma abundante erva daninha por entre as frestas de nosso urbano cimento armado.

Esta simetria temática pode ajudar muito o filme de Fernando Meirelles e Kátia Lund, mas Cidade de Deus ainda tem pela frente um antagonista formidável: Fale com Ela, de Pedro Almodóvar.

Quem vai decidir a escolha será o pequeno bolsão de fãs de O Crime do Padro Amaro – quase todos jornalistas latino-americanos.

Optar pela herança hispânica ou pela solidariedade continental pode fazer toda a diferença do mundo. E, se insistirem no seu voto, é bem capaz de vermos um empate...


segunda-feira, janeiro 20, 2003

Ser humano é ser a lama no pé dos deuses.
Porra, algo qu eme irrita profundamente é você estar se abrindo, se colocando pras pessoas, assumindo falhas, erros, corrigindo-os, declarar comportamentos idiotas, banais, que te tornam uma toupeira humana e alguém com o comportamento blasé te lançar uma pérola: "imagina como eu me sinto com aquele teu comportamento XYZ14" numa de te colocar a "igualdade" de sensações e que essas "dificuldades" são comuns. Despois dizem que os homens é qu enão tem tato, sensibilidade ou algo assim. Babaca sou eu de ser sincero, honesto. Cafagestes, covardes não devem ter esse problema. E por isso a gente ganha sites como o "Homem é tudopalhaço", somos sim e muito. Mulheres são "maduras" e sempre estão "certas". A conclusão que eu chego é que o ser humano é tudo palhaço.

domingo, janeiro 19, 2003

Gente, Já existiu enterro de anão, eu descobri no Eu hein, e descobri tb que ele foi cremado. O Anão em questão é o Tatu, esse aí, cujo nome verdadeiro é Hervé Villechaize. Tem mais coisas tb que nunca existiram ou tiveram provas de existência lá, confiram.





Certidão de óbito do anão.



Fonte: Eu Hein



Fonte: Eu Hein
É a última, eu porometo que paro com o Furto, mas essas notícias são ótimas:

Criar e participar de grupos de pagode vira crime


Fonte: Mundo Perfeito



Brasília, 06/06/2002 - Parece que o pagodeiro Bello não será o único no chilindró. Acaba de ser aprovada uma lei no senado que caracteriza a criação de grupos de pagode como formação de quadrilha. Com isso o senado espera acabar com a força do crime organizado nas principais cidades do país e minimizar a constante exposição da sociedade a drogas pesadas como "bate forte o tambor/eu quero tic, tic, tic, tic ta", "Derê-derêrere-dererererê/quero você", "brincadeira de-criança/como é bom/como é bom" e outras violências similares.
A mesma lei que caracteriza a criação de grupos de pagode como formação de quadrilha, ainda estipula que o claro assassinato da Música Popular Brasileira será considerado crime hediondo e inafiançável.
Um número incontável de pagodeiros e donos de gravadoras já tiveram seus mandados de prisão expedidos. Todos estão sumidos.
Espera-se que para sempre

Inspeção de armas no Iraque pela ONU
é indicada ao Oscar de melhor roteiro de ficção


Fonte: Mundo Perfeito


Los Angeles, 10/01/2003 - Já está despontando um dos primeiros vencedores do Oscar 2003. A inspeção de armas no Iraque que está sendo realizada pela ONU ganhou sua indicação para melhor roteiro de ficção e parece que tem força para desbancar qualquer concorrente. A notícia não foi surpresa, afinal o enredo é brilhante: uma comissão das Nações Unidas é formada para visitar um País e verificar se ele tem armas tão perigosas quanto os EUA têm. Se a comissão achar as tais armas, os norte-americanos têm permissão para invadir e desarmar o país. Se eles não acharem, os EUA também podem invadir e inventar uma guerra, porque, afinal de contas, a ONU não procurou bem. O que seria uma comissão de investigação é só um grupo de fachada para corroborar uma invasão ilegal e uma guerra sem sentido. O que seria uma comissão em defesa da paz é na verdade grupo em defesa dos interesses da indústria de petróleo norte-americana.
Roteiros onde se vê uma guerra de ficção criada pelos mais diversos motivos não são novidade. Mas esse roteiro realmente é inédito e merecedor da indicação ao Oscar: primeiro foi criada uma ficção. E é ela que vai justificar uma guerra de verdade.


Quem ouvir música ruim em público
pode levar um cascudo



Fonte:Mundo Perfeito



Brasília, 15/01/2003 - Depois da polêmica que Chorão, o vocalista do Charlie Brown Júnior instaurou, por dar um tapa num rapaz que ouvia o cd da banda Rouge (que aliás já foi proibido de cantar Ragatanga aqui no Mundo Perfeito), uma lei foi aprovada às pressas para regulamentar atitudes sociais e civilizadas em relação à audiência de músicas em locais públicos. Supermercados, lojas de conveniência, megastores, shoppings e similares precisarão deixar uma placa na entrada do estabelecimento para avisar aos possíveis clientes o tipo de música que eles irão ouvir pelos auto-falantes. Avisos do tipo: "Aqui se toca rock", "Aqui se toca jazz", "Aqui se toca MPB", "Aqui se toca lixo". Com o consumidor precavido, ele só entrará na loja e será submetido à seleção musical se quiser. Nas seções para venda de CDs, os clientes deverão, obrigatoriamente, usar fones de ouvidos para escolher seus produtos. Caso alguém insista em tirar o fone de ouvido e expôr outros clientes à musica que escolheu, será expulso da loja, independentemente da qualidade da obra. E se o cd tiver um nível musical equivalente ou igual ao da banda Rouge, o segurança do estabelecimento está autorizado a expulsar o cliente com um cascudo.
O cascudo também vale para os que insistirem em ouvir Charlie Brown Jr, que, apesar da empáfia, comparativamente não fica muito atrás do quinteto montado pelo SBT.


Se você - como a Cecília, personagem da Mia Farrow, em A Rosa Púrpura do Cairo - pudesse entrar dentro de um filme, participar dele e até alterar seu final, que filme você escolheria?



Respondam a essa pergunta e mandem o e-mail pro Multiuso, tem um link acima. Se vc preferir clica aí na frase e manda direto, depois cê vai lá ver.


Sessões Piadas horríveis



Fonte: Gwyn, a mulher casadoira

Virgindade



Os capixabas andam querendo promover o casamento do ex-governador José Ignácio Ferreira com o Espirito Santo. A Explicação é tão simples quanto tradicional: Fudeu? Tem que casar.

Sessões Piadas horríveis



Fonte: Gwyn, a mulher casadoira

Criminialidade



Definitivamente a criminalidade anda crescendo no País. Antes eram os anões do orçamento. Hoje são os Garothinhos do Fisco.
Cara, eu tô de mau humor. E com a piada de ver a Gwyn sofrendo a ameaça de se casar, coisa horrível.
Fonte: Maur Humor

Fonte: Mau Humor



Funk Fuckers



Não vai o link porque o jornal Extra não tem site:

Furacão no funk

De amor novo, Rômulo Costa resolve contar por que se separou de Verônica, a Mãe Loura: "Ela me traiu na minha cama, com meu próprio sobrinho"


Eu vou lamber a sua orelha, vou morder seu pescocinho... Vai sobrinho! Vai sobrinho!



Seção Confúncio não disse 23



Marcianos são de Marte, camisinhas são de Vênus.
Fonte: Mau Humor

Hot stuff



Na sauna



- Onde você fez essa tatuagem?
- Escuta aqui. Nada contra se relacionar com pessoas que você não conhece, mas é que eu tenho esse pequeno problema, sabe, timidez, e esse existencialismo incurável que me arrasta sempre para o desejo de solidão. Também sou naturalmente refratário a pessoas por demais gregárias, a impressão que eu tenho é que elas só podem ser aborrecidas.
- Tá, entendi o sai fora.
- Da próxima vez tenta sem botar a mão no meu pau. Uma dica.

quinta-feira, janeiro 16, 2003

Essa imagem de Eshu é fuck:

A idéia é fantástica e de certa forma demonstra a sedução dos Deuses negros na direção do domínio do ociedente, coisa doida, mas certeira.Achei lindas as caracterizações e se forem levados a sérios, esses personagens serão marcantas, até pela quebra de paradigma de heróis bunitinhos e bonzinhos.


Da esquerda para a direita, Yemaya, Ogun, Eshu, Obatalá, Shango e Oya. Oshun ao alto, luminosa.

Eshu



E os Orixás viraram Heróis, fantástico.Fonte: The Horsemen

Ogun e Oshun

quarta-feira, janeiro 15, 2003

Sui Generis, mas perfeito:

Fogo e paixão



Pedro Ivo Resende

(carioca, 25 anos)



- Por que você está colocando esse toca-fitas em cima da mesa?

As mulheres nunca prestaram muita atenção em mim, nunca me olharam nos olhos. Era como se eu não existisse. Às vezes me sentia como Patrick Swayze em "Ghost" e precisava beliscar o meu próprio braço para saber se estava vivo. Quando finalmente conseguia marcar um encontro, não tinha o que conversar. Meu papo era horrível. Tão ruim que eu levava comigo umas revistas para as garotas lerem se ficassem muito entediadas.

- Por que você trouxe essa garrafa de álcool?

Mas foi ai que eu tive essa idéia. Eu convidava a garota para ir a um bom restaurante francês - elas nunca recusavam. Vestia um belo terno azul-marinho, pedia o melhor vinho da casa, apertava o play no toca-fitas, me embebia em álcool...

- Por que você tá acendendo esse fósforo?

E me transformava numa tocha humana. A fita tocando aquela música da Gal Costa: "Meu coração amanheceu pegando fogo, fogo, fogo...". E eu lá, me consumindo em chamas, me jogando em cima das mesas, urrando de dor naquela singular demonstração de amor. "...foi uma morena que passou perto de mim e que me deixou assim". O cheiro de carne humana queimada empesteando o restaurante. Eu me debatendo no chão, espalhando as chamas pelas cortinas, panos de mesa... Os pais protegendo os seus filhos, os garçons fugindo para a cozinha. E a mulher, bem, ela sempre ficava de boca aberta, com uma expressão de espanto congelada na sua cara. Provavelmente estava pensando "nossa, ele fez isso tudo só para mim?". Sim, doçura, quando amo, me entrego.

Quando a música chegava naquele trecho "...mande chamar o bombeiro, para esse fogo apagar, e se ele não vem ligeiro, nem cinzas vai encontrar", aparecia o Wong, o chinês que eu contratava para entrar com um extintor de incêndio e apagar as chamas. Ele derramava aquele jato em cima de mim, como em um quadro sem graça dos Trapalhões. Logo depois subia em uma cadeira – era meio baixinho – e anunciava:

- Senholas e senholes, o Homem Tlocha! O maior colação do mundo!

Wong sacava do bolso um chaveiro laser, desses que chinês adora vender para os outros, e ficava desenhando corações no teto do restaurante. As mulheres adoravam aquilo, se apaixonavam. Mas não por mim, pelo Wong. Eu ali, com o meu terno azul-marinho carbonizado, o cabelo chamuscado, as queimaduras de terceiro grau ardendo de dor e o chinês fazendo o maior sucesso, anotando o telefone da minha mulher. Mas tudo bem. A garota sempre tinha uma prima gorducha, que acabava saindo comigo e passando pasta d´água nas minhas queimaduras. Tá valendo.



piresende@bol.com.br



Galera, votem no pais que mais ameaça a paz mundial.

http://www.time.com/time/europe/gdml/peace2003.html

E vejam a linda carinha do Saddam

Voltei Cambada, Após misteriorsas férias eu tô aqui, Aguardem.

segunda-feira, janeiro 06, 2003

O Cara parece índio de filme do Mazaropi e me vem com um código de honra Xamânico. Ele é a cara de ator mexicano de filme de segunda. O mundo tá perdido.
Isso é sério?
Fonte:Abiayala

Códigos do Xamanismo Índigena


- não mentir
-não ser preguiçoso
-não ser ladrão
-ser leal constantemente
-amar a justiça
-proteger a natureza ( patchamama )
-ser limpos de corpo e espírito



Roman Ketchua, índio nascido nas montanhas andinas, artista plástico, músico e palestrante, veio ao Brasil muito jovem para fazer apresentações de sua arte. Entrou em contato com os índios brasileiros com quem trocou experiências e conhecimento.

Atualmente ministra palestras sobre as plantas de poder, povos andinos, tradições xamânicas e xamanismo urbano, em escolas, eventos, feiras esotéricas de grande porte e universidades. Realiza trabalhos xamânicos utilizando-se de plantas de poder, instrumentos musicais indígenas e códigos de suas raízes andinas.


Seja bem-vindo ao nosso site, esteja à vontade. Caso tenha alguma dúvida sobre os assuntos rapidamente explanados, ou esteja interessado em contactar-nos para a realização de palestras em escolas, eventos, feiras esotéricas e universidades, ou ainda queira adquirir arte em metal, ou realizar trabalhos xamânicos, entre em contato pelo telefone 0xx -11 - 3471-4045.



Cara, minha inutilidade hoje cria lenda.Tô fazendo porra nenhuma.

domingo, janeiro 05, 2003

Linda essa imagem:

Tem algo me complicando a vida.Estou sem saco pra humanidade.
Desse tipo de sacerdote eu acredito em tudo, até nos mistérios.
Que delícia:

Na verdade a minha irritação maior é com os sacerdotes, aquels que acreditam nos "mistérios".
O Amor é uma das portas emocionais para as mais diversas realidades, quando consegue manipuilar o "tempo" no sentido de implementar sua energia, sua força que a tudo toma. Assim como a percepção diária do mundo, devemos amar, pois o amor é a força do movimento da vida, é sua perpetuação, é do amor que nasce o todo.E ao invés dos sábios textos empoeirados, onde a sabedoria é engarrafada, embalada, formatada nas capas da retórica, os textos vivos, relatos emocionais, experiências, nos trazem o cheiro da terra em movimento, o sentido dos movimentos do amor, do animal, da caça e do caçador, e assim compreendemos o mundo não pela teoria, mas pela prática.

Canções



A canção mais bela é feita de chão
Um chão que, ilimitado, nasce dos pés dos andarilhos
E se semeia das lágrimas que rolam nos olhos sem dor.

Qualquer canção é um manuseio de tempo
Uma manufatura larga de esperança em meio aos mundos
Ao ouví-las devemos nos notar novos
Pois é do novo a criação.

É das canções o hábito e o domínio das verdades
Pois do chão se fazem belas e do tempo se fazem linho
E tecidas pelas mãos livres dos poetas
Vestem nossa alma com uma pequena fatia
Do que chamamos liberdade.
Blog filho da puta.Acabei de escrever uma poesia e esse desgraçado perdeu, vagabundo, filho da puta.
Se eu fosse um poeta, eu seria alma e dessa alma retiraria os sons do beijo que não dei e criaria o sol.Se do sol nada nascesse eu seria vento e me lançaria eternidade afora, Procurando mundos.
Escrever é uma sacanagem dos dedos com a mente, é um drible a lá Garrincha do motor em cima da razão. Escrever é a libertação do coração do jugo dos marcadores da formatação. E é dele o lançamento preciso pra finalização pelos dedos.Uma jogada perfeita, uma ação que toma tudo, que prende o torcedor.Uma ação que tranforma em aço o nó das palavras que nasceram de uma mente limitada ao genérico, ao genérico mundo normal das formas.E da luta constante rumo ao gol da arte que nasce o texto, esse lance genial que une coração e corpo na destruição do processo mental que desequilibra a liberdade.

Cântico negro



José Régio



"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?


Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.


Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...


Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.


Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
Não sou Cristão, mas respeito o home: Rosinha não!!!!

Povo sem fé, encontrei o caminho das pedras,

Diagrama - "Se eu quiser falar com Deus": Versão 2.0
Sacanear Deus foi um achado e tanto. Pena que acabou, quem se habilita? Quem é macho pra isso?
Existe uma teoria, o humor é a mais perfeita forma de crueldade, por isso liberta.Eu inventei essa agora, mas se prestarmos atenção veremos que o humor é sempre cruel. Ele é cruel com o outro ou com as leis, ou mesmo com Deus. O Humor é realmente fazer cócegas na inteligência, como dizia Leon Eliachar. rir é maravilhoso, mas exatamente por libertar nossos instintos e nos permitir anarquizar com algo ou alguém. O Humor é a postura clara de rompimento com qualquer regra e com as máscaras. Pior que o humor só as tentativas de explicar o humor.E esse nem o Leopardo Bananeira consegue, um dia eu mostro o Leopardo procês.
Essa é pra destruir a alma, quase me mijei. Blogus Dei, lik acima:

Senhor de Todos os Tempos,
Porque o Senhor não atualiza seu blog ha dois dias?
Precisando de ajuda, é? Tá muito ocupado com a crise da Argentina?
Posso falar com o Demo, quem sabe ele dá uma mãozinha.
E nem vem de click nimim, to querendo ajudar!


Caralho! Vocês estão achando que é fácil, seus merdas? Um bilhão de argentinos entupindo o helpdesk aqui com um milhão de rezas por dia, eu fingindo que não tô vendo. Aí a merda encaralha toda, e pra quem que sobra descolar US$ 8 bi para salvar o dia? É claro que é para o Fodão aqui! E lá vou Eu ligar para o FMI:


- Pois é, gente, Eu sei que Eu falei que era para deixar os caras se foderem e tal, mas, acho que agora já chega, né? Vamos dar uma aliviada.
- But, Mr. God...
- Dá uma ligada pro Greenspan lá. É, eu já deixei avisado.
- But, You said...
- Eu sei, caralho, Eu sei que Eu falei que agora era para deixar foder tudo, mas acontece que pessoal lá é fiel, e a galera do marketing aqui me mostrou uns gráficos que não dá para ignorar. Não tem jeito. Vamos ter que dar uma mão.
- But, it eight billion...
- PORRA FILHO DA PUTA, ARRUMA A PORRA DO DINHEIRO! PROSTITUI SUA MÃE SE PRECISAR, FODA-SE! [Trovões no background]
- Ok.
- Tá acertado?
- Ok.
- Cê vai ligar pro Greenspan?
- Ok.
- Cê vai levantar o capim?
- Ok.
- Bom. Qualquer coisa dá um toque aí. E, rapaz...
- Yes, Lord?
- Não pense que eu me esqueci daquele final de semana em Las Vegas em agosto de 1978. Eu nunca me esqueço.
- Yes, Sir.
- Então falô.
- Ok, bye-bye.


Depois neguinho reclama que eu tô deixando de atualizar a PORRA DO BLOG? Caralho, tenho coisa mais importante para fazer.


O Pe-drô! Manda aí a papelada do negócio da filha do Sílvio Santos.... vamos ver como que tá essa merda.
Peguei nos reporteres sem fronteiras, tem o linki aí em cima, eu peguei o link no blog da Tia Cora.

Galera Bloguêra, sejam Blogchalkêros
This is my new blogchalk:
Brazil, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Guadalupe, Portuguese, English, Gilson, Male, 26-30, Umbanda, Rock n' Roll e MPB. :)
Eu sou neguinha?

sábado, janeiro 04, 2003

Cara, vamos cortar as cabeças dos americanos?

Desculpem o tom cambada, mas uma coisa que me irrita é a arrogância. Principalmente a arrogância desses romanos modernos sem pelo menos a genialidade militar dos antigos e o charme. Americanos, ou a cultura Bush, a cultura Bushit, merdel, medíocre, pobre, desavergonhadamente sem sangue ou tino, apenas a arrogância dos que acredotariam na ilusão de poderio, um poderio facilmente atingível pelos monstros da ignorância sem a arrogância deles. Um povo cuja cultura morre dia a dia vendida pela indústria do medo, escondida debaixo do tapete do cagaço que a arrogância atingida cria.Infelizmente um povo inteiro paga pelas ações dos medíocres, ou eles reagem ou...

Tirado do Blog da Tia Cora:

Fonte: Diário de Pernambuco


Brasileira é presa e expulsa dos EUA



Bióloga foi acusada de traficar escravas brancas






NOVA IORQUE - Uma cientista brasileira que havia viajado aos Estados Unidos a convite de uma instituição de pesquisa americana foi detida durante doze horas no aeroporto de Nova Iorque e mandada de volta para o Brasil no último dia 16, sob acusação de tráfico de mulheres.

O caso está provocando revolta na comunidade científica brasileira e pode prejudicar projetos de cooperação entre Brasil e Estados Unidos, como o LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), que depende de viagens de pesquisadores norte-americanos ao Brasil e vice-versa.

A bióloga Vera Lúcia Reis, 49 anos, consultora ambiental no Tocantins, havia acabado de concluir o doutorado na USP de São Carlos. Ela recebeu um convite do WHRC (Woods Hole Research Center), instituição de pesquisa no Estado de Massachusetts, para passar alguns dias nos Estados Unidos e transformar sua tese - sobre os impactos ambientais da usina hidrelétrica de Lajeado, no Tocantins - em uma série de artigos.

ACUSAÇÃO - Ao desembarcar foi detida por agentes do INS (Serviço de Naturalização e Imigração) e levada a interrogatório. Segundo os agentes, ela teria recebido dinheiro para levar aos Estados Unidos uma jovem de Goiânia, Halana Cristina Martins Pereira.

Em depoimento dado à Polícia Federal e lavrado em cartório, Halana negou que conhecesse a cientista. A jovem, que havia ido aos EUA em busca de emprego, disse ter sido "tratada de maneira humilhante, com agressão verbal e psicológica", algemada e pressionada a confessar que já conhecia Vera Lúcia. "Acho que tenho um biotipo que me condena: sou mulata e tenho cabelo armado. Deviam estar procurando alguém com o meu perfil, aí me acharam."

Segundo Vera Lúcia, ela e Halana tinham se conhecido no aeroporto do Rio de Janeiro, na hora do embarque, e conversavam na fila da imigração quando foram chamadas a guichês diferentes. Depois, a bióloga foi levada a uma sala e submetida a interrogatório. "Disseram que eu estava sendo acusada de tráfico de mulheres e que tinham evidências suficientes para me prender. Disseram que haviam sido informados pela Polícia Federal brasileira de que eu já tinha levado duas pessoas para lá antes", afirmou.

Ela afirma ter sido tratada de forma arbitrária pelos agentes do INS, que lhe negaram telefonemas para o WHRC ou para o Brasil e se recusaram a ver a carta do instituto convidando-a para a visita. "Eles gritavam comigo e riam", disse Vera Lúcia. Também teriam ameaçado mandá-la para uma prisão, no Estado da Pensilvânia, onde ficaria seis meses aguardando julgamento. O cônsul-geral dos EUA em Brasília, Peter Kaestner, pediu desculpas ao orientador de Vera Lúcia no WHRC (e seu namorado), Foster Brown.
Eu tô me esporrando de Rir, pena que os cabras que escreviam isso pararam.Caralho!!!

Gostaria de aproveitar a oportunidade e dar a vocês humanos uma notícia lamentável: C(h)aetano Veloso é imortal. Não para sempre, é claro, mas ele vai ficar um bom tempo enchendo o saco de vocês aí embaixo. sábado mandei a Morte, meu emissário favorito, para tentar dar cabo do Caetano. Não deu resultado, a Morte voltou completamente irritada, puta da cara mesmo. Me relatou o diálogo:



- Caaaaaaaaetaaaaaaaaaaaaaaaanoooooooo...
- Olá!
- Caeeeeeeeeetaaaaaaaaaaaaaanoooooooooo...
- Oxente, já ouvi ... acalme-se...quem é tu?
- Eu sou o ceifador!
- Oxente, ceifa, colheita, agricultura... coisa linda, maravilhosa, amara... A gente planta tudo o que colhe ... lá na Bahia tem muito cacau, sabia?
- Não, não sou agricultor, eu sou o Ceifador ...
- Oxente, que coisa linda, maravilhosa, amara ... bonita foice ! Você trabalha a terra, que coisa mais maravilhosa, o que você planta e colhe?
- Cale-se!
- Já sei .. plantando a erva divina né ? Se apoquente não, que eu já experimentei isso em Londres durante o exílio, enquanto apalpava os caracóis dos meus cabelos...
- CALE-SE, IMBECIL! EU SOU A MORTE!
- Olá , Morte bonita, rito de passagem, coisa amara, maravilhosa, um arroubo de felicidade ...
- Vou te levar comigo, Caetano, em uma viagem sem volta...
- Oxente, trate com Paula Lavigne, minha mulher, ela que cuida de minha agenda... ela é uma pessoa assim, muito gente, muito maravilhosa ...
- Não vou falar com ninguém, eu vim buscar você!
- Então vamo simbora, desde que seja pra Bahia ... quero encontrar meu povo, gente maravilhosa, boa, amara, todos meus irmãos, filhos de Dona Canô...
- Vou te levar para o Paraíso, Caetano. Não era minha vontade mas Deus perdeu na aposta com o Diabo no fim de semana ...
- Oxente, paraíso ... é onde vive Tieta é ? "eta...eta eta eta ...é a lua é o Sol é a luz de Tieta eta eta...", oxente que vontade de cantar, de tirar a roupa...
- Então FODA-SE! Vai tomar no cu, fica por aí mesmo, que eu já tô de saco cheio !



A Morte então voltou e me pediu 30 dias de férias, que eu concedi (o que significa que o botão fulminar vai ter que voltar à ativa). O engraçado foi que depois disso, eu fui dar uma sacada no Caetano, e ele estava completamente diferente, sem sotaque, camisa preta rasgada, correntão de aço em volta do pescoço ...



-PAULA, ME TRAZ UMA CERVEJA PORRA! Acabei de passar um puta cagaço com a Morte! Ainda bem que eu sabia que esse negócio de artista baiano viado ia me salvar de alguma maneira. E PÕE O CD DO SLAYER TAMBÉM, TÔ AFIM DE BOTAR PRA FUDER HOJE!!
Isso é Genial:

Blogus Dei

( Posted by Deus @ 21:34 : link )
Deus acessou o sistema às 12:01:00, domingo, 1 de abril.
C:>Faça-se a luz!
Comando ou nome de arquivo inválido.
C:>Faça-se a luz.exe
Luz criada.
C:>Rodar Céu e Terra
Terra e Céu funcionando.
0 erros.


E Deus criou o Dia e a Noite. Deus viu que havia 0 (zero) erros e saiu do sistema às 12:02:00, domingo, 1 de abril.
Deus voltou a acessar o sistema às 12:01:00 da segunda-feira, 2 de abril


C:>CD TERRA
C:TERRA>Haja firmamento no meio das águas e da luz
Comando ou nome de arquivo inválido
C:TERRA>Criar firmamento.exe
Ok
C:TERRA>Rodar firmamento.exe


E Deus dividiu as águas. Deus viu que havia 0 (zero) erros. E Deus desligou às 12:02:00 de segunda-feira, 2 de abril.
Deus voltou ao sistema às 12:01:00, terça-feira, 3 de abril.


C:>Fazer florestas e animais.exe
Ok
C:>Fazer o homem à minha imagem.exe
Erro de sintaxe
C:>Criar o homem.exeHomem criado
C:>Fazer o homem multiplicar e povoar a Terra e dominar os peixes e as aves e ter ascendência sobre todas as coisas que estejam sobre a Terra
Excesso de caracteres
C:>move homem*.* c:Jardim do Éden
Diretório inexistente
C:>MD Jardim do Éden
C:>move homem*.* c:Jardim do Éden
Ok
C:>Inserir mulher no homem
Parâmetros invertidos. Retifique.
C:>Inserir homem na mulher
Ok
C:>cd "Jardim do Éden"
C:Jardim do Éden>Criar desejo
Operação executada. 1 erro(s)
C:>multiplicai.exe
OK


E Deus viu o homem e a mulher sendo frutíferos e multiplicando no
Jardim do Éden.


Deus saiu do sistema às 23h da quarta-feira, 4 de abril. Deus, ansioso,voltou a acessá-lo 00:02 da quinta-feira, 5 de abril.


C:>Criar livre arbítrio
Ok
C:>Rodar livre arbítrio
Ok
C:>Eliminar desejo
Desejo não pode ser eliminado devido à criação do livre arbítrio
C:>Del livre arbítrio
Livre arbítrio é arquivo inacessível e não pode ser destruído. Acione tecla de substituição, cancelamento ou help


E Deus viu o homem e a mulher no Jardim do Éden, já não respeitando os parâmetros estabelecidos.


C:>Criar o bem e o mal
Ok
C:.>Ativar mal


E Deus viu que havia criado a vergonha


Atenção: Erro do sistema na última operação E96. Homem e mulher não estão em Jardim do Éden. 4277732 erros.


C:>SCAN Jardim, E.D.E.N. homem-mulher
Homem-mulher não encontrado.
C:>Del vergonha
Vergonha não pode ser apagada com mal ativado
C:>Del livre arbítrio
Arquivo inacessível. Não pode ser destruído. Acione tecla de
substituição, cancelamento ou help
C:>Interromper programa!
Exclamação imperativa torna comando irreconhecível. Tente interrogação ou help
C:>Suspender programa
Comando ou nome de arquivo inválido
C:>Suspender programa.exe
Comando ou nome de arquivo inválido
C:>Suspender programa, porra!
Erro de sintaxe
C:>Criar novo mundo
Disco cheio
C:>Dir


O volume da unidade C é Deus
O número de série do volume é 666F-11CC
Diretório de C:


TERRA
1 arquivo(s) 0 bytes
1 diretório(s) 0 bytes livres


C:>Del Terra
Comando ou nome de arquivo inválido
C:>Del Terra!
Excesso de caracteres "!"
C:>Del Terra
TERRA não pode ser apagado. Esse diretório possui arquivos de sistema
C:>Deltree /y Terra
Apagando Terra
Erro ao apagar Terra, esvaziamento da pilha E6FA-A1, no módulo 0001-0100


Sistema paralisado. Pressione Crtl+Alt+Del para reinicializar o sistema


E Deus revoltado reinicializou o sistema...


Inicializando o MS-DOS..
HIMEM está testando a memória estendida... concluído
C:>_
C:>Format C:_
ATENÇÃO TODOS OS ARQUIVOS DA UNIDADES SERÃO APAGADOS
CONTINUAR? (S/N)? SSSSSSSSSSSSSSSSSSS
Cara, eu sinto, mas eu tenho que combater o evangelismo de alisamento japonês e truculência imoral contra a opinião, cuja vítima mais recente foi o Aldir Blanc.Por isso: ROSINHA NÃO!!!!

Cara, tô me esporrando de rir com o Blogus Dei, show. Visitem, é véio, mas sempre vale a pena.
Gostaria de enfatizar que a competitividade nas transações comerciais talvez venha a ressaltar a relatividade dos paradigmas corporativos. No entanto, não podemos esquecer que a complexidade dos estudos efetuados obstaculiza a apreciação da importância das novas proposições. O empenho em analisar o acompanhamento das preferências de consumo estende o alcance e a importância do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades.

É importante questionar o quanto a crescente influência da mídia cumpre um papel essencial na formulação dos índices pretendidos. O cuidado em identificar pontos críticos na consolidação das estruturas causa impacto indireto na reavaliação das condições inegavelmente apropriadas. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como o consenso sobre a necessidade de qualificação facilita a criação dos modos de operação convencionais. As experiências acumuladas demonstram que o fenômeno da Internet afeta positivamente a correta previsão do impacto na agilidade decisória. Por outro lado, o início da atividade geral de formação de atitudes faz parte de um processo de gerenciamento das direções preferenciais no sentido do progresso.

Neste sentido, o entendimento das metas propostas aponta para a melhoria dos níveis de motivação departamental. A prática cotidiana prova que o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos não pode mais se dissociar de alternativas às soluções ortodoxas. Evidentemente, a mobilidade dos capitais internacionais ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança do processo de comunicação como um todo. Todavia, a execução dos pontos do programa acarreta um processo de reformulação e modernização das diversas correntes de pensamento. Assim mesmo, a necessidade de renovação processual representa uma abertura para a melhoria do levantamento das variáveis envolvidas. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a adoção de políticas descentralizadoras garante a contribuição de um grupo importante na determinação da gestão inovadora da qual fazemos parte. Desta maneira, a valorização de fatores subjetivos prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o novo modelo estrutural aqui preconizado nos obriga à análise do fluxo de informações.

Não obstante, a revolução dos costumes é uma das consequências do remanejamento dos quadros funcionais. No mundo atual, a constante divulgação das informações apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. O que temos que ter sempre em mente é que o desafiador cenário globalizado estimula a padronização dos procedimentos normalmente adotados.






Gostou?, Faço seu próprio papo furado no Gerador de Papo Furado do Padre Levedo
Amar não é pra covardes, preguiçosos ou sem alma, amar é dançar, é viver, é rir, é morrer, é sofrer. Amar é ir ao longe e voltar de barco, comprar um pão, é beijar a boca, é trepar, é dormir, é comer, fazer comida, ouvir música ruim, boa, mais ou menos.Amar é ir pra São Lourenço e ver a baixinha e rir da vontade de não voltar, chorar de raivs porque voltou, cantar umsamba, ouvir um blog, ler um Djvan, saber a Cassia Eller e tomar café.Amar é ir e voltar, viajar, zanzar e ser, mais ou menos, tudo. Porque livre já se é por permitir-se viver.



Essa é a mulher que eu amo, e amo muito.
Como eu num desejei Feliz Anus novos, vou roubar o Eu Hein:



É. As mulé da Vórtice vão amar essa:

Isso é a cara do meu cunhado, o Beto.Perfeito, dolorido, mau, muito mau.Claudinha, me perdoa, mas isso é humor:


E essa última é contra a sacanagem dos macacos roxos, a putaria dos sites que instalam tralha em nossas máquinas.

Só mais uma pra colocar cor no Blog:

Cara, essa é uma campanha que eu faço de boa.

Pedro Doria-Weblog-No Mínimo



Passagem



31.Dez.2002 | Este foi um ano de passagem. É como se não tivesse sido, um anti-clímax após o intenso 2001. Não é um ano que deixará lembranças, nada se concluiu nele, mas se deixou algo de bom foi que eliminou as certezas. Deixou claros os tons de cinza para quem passou os últimos tempos enxergando o planeta em preto e branco, bons e maus.

A Argentina, por exemplo, chegou ao fundo do poço mas teima em continuar respirando. Ainda está lá. E, no Natal, as pessoas foram às lojas e compraram presentes. Coisa boa sorrir depois da tempestade.

Ou a Venezuela. Aparece um militar populista que se diz de esquerda, um sujeito que tentou dar um golpe de Estado como Hugo Chávez, e depende de sua estabilidade a democracia na América do Sul. Se ele resistir à pressão, se eleito que foi pelo voto mantiver-se presidente, é porque vão bem o continente e suas instituições. Ferido, talvez. Mas noutros tempos era golpe certo.

E a inflação por aqui? Já não dorme um sono tão tranqüilo. Luís Inácio Lula da Silva foi eleito para mudar os rumos da economia do país e põe um banqueiro na presidência do Banco Central. Estará de todo errado? É esse mesmo o caminho? Os brasileiros assistem em suspenso, querendo com toda a fé acreditar sem a mínima idéia de como seguir em frente sem perder o que já conseguiram.

O governo maniqueísta dos Estados Unidos está a um passo de aprender uma dura lição e com ela carregar o mundo para uma crise talvez tão séria quanto a que antecedeu a Segunda Grande Guerra. Achou que podia escolher os conflitos que travaria. Depois do Afeganistão, viria o Iraque. Até fingiu não ver quando os russos jogaram num teatro em seu país um gás venenoso daquele tipo que acusam Saddam Hussein de produzir em segredo. (E Saddam deve produzí-los mesmo; quem é que não o faz? Nós provavelmente não, mas quem se importa com o gigante eternamente adormecido?) Mas então, às vésperas dum ataque a Bagdá, aparece a Coréia do Norte ensaiando uma corrida nuclear. Travar uma guerra no Oriente Médio é fácil. Mas uma com perigo atômico do lado da Coréia do Sul, Japão e China, essa é outra história. Apreensão é palavra leve demais para descrever quando basta um maluco com a chave na mão.

Nos mesmos EUA caiu o mito do empreendorismo norte-americano. Viu-se que as grandes empresas eram isso mesmo, antros de corrupção e ganância deslavada que só não puseram em xeque definitivo a economia mundial porque quem tinha dinheiro preferiu fechar discretamente os olhos.

Aliás, fechamos discretamente os olhos o tempo todo em 2002. Certas realidades são tão duras que para conduzir o cotidiano e sobreviver no mundo cão, só com uma pitada de hipocrisia. Lembra uma das vinhetas que Duda Mendonça preparou na construção da nova imagem do Partido dos Trabalhadores, aquela na qual a moça, saída duma festa animada, vê da janela do carro uma mãe de rua, bebê ao colo. Seu rosto fecha mas o de seus companheiros, não. O apresentador, da penumbra, explica que se você ainda se choca com isso, então você é um pouco PT. Bonito na tela, e bonito na festa popular que se seguiu à eleição do primeiro operário à presidência. Mas será realidade?

Quando Sérgio Buarque disse que o brasileiro era cordial, muita gente entendeu o lado cândido da coisa, sem perceber que somos uma gente que evita o conflito – e sem o conflito, problema sério não se resolve. Fugimos da briga criando uma alegoria para a desigualdade. Só que desta vez é o mundo todo que parece estar criando paliativos para fugir da realidade.

O caso das leis, por exemplo. A ciência e a tecnologia têm avançado tanto e ainda fingimos que leis resolvem os conflitos que ambas levantam. Brincamos, por exemplo, de discutir direitos autorais do ponto de vista legal – ou moral – como se música, cinema, literatura pudessem ainda ser protegidos assim. Se pode ser copiado e distribuído pela Internet, será. Mas em 2002 o Napster fechou e as gravadoras começaram a colocar proteções anti-cópias em seus CDs e seguimos fingindo que isso resolve. Deste fingimento, infelizmente, só resultará um agravamento do conflito. A resposta de como serão pagos os artistas continuará longe de ser alcançada.

E o cruel dessa história toda é que são ciência e tecnologia que estão por trás de nossos conflitos correntes, todos eles. A briga do copyright vira metáfora. Sem os confortos da tecnologia dos ricos, os pobres ficam mais pobres e tirar da idade média o mundo muçulamano é a única solução para o terror das Al-Qaedas da vida. Só que esta única solução, que requer uma injeção violenta de dinheiro e conhecimento naquele pedaço do mundo, é cara demais para o planeta em crise resolver. Daí o paliativo da guerra. Vamos fingir que resolve? Ao que tudo indica, vamos. A riqueza e o bem-estar ocidental de Israel – e por conseqüência o da Europa, dos EUA, até mesmo o nosso – continuarão intoleráveis pelo contraste.

Enquanto há o choque das civilizações, o ano fecha com um aspecto ainda mais sombrio de todo este caos. O clone. Na verdade, pouco importa se uma seita supersticiosa e primitiva como a dos Raelianos o produziu ou não, porque um clone humano nascerá nos próximos meses, dias. Desperta, pois, com insanidade equivalente a sanha legislativa de produzir um papel dizendo que não pode. Como se resolvesse. Porque, se é possível tecnologicamente, ele será feito. E se não discutirmos os porquês, continuarão sendo produzidos pequenos clones. Bebês, meu Deus.

É um processo anti-científico produzido pelo conhecimento científico. Cá neste weblog, não há espaço para mentalidade ludita. Os argumentos contra a clonagem humana são fundamentalmente morais. Será que deveríamos fugir da palavra? Talvez. Clones servem a dois propósitos. Um é narcisista, a vontade de criar um ser tal qual seu progenitor. De uma pobreza espiritual apavorante. O outro, talvez mais sincero, é a esperança de combater a morte dum ente querido. Mas com outra vivência, o clone poderá ser gordo, quando o original era magro; poderá ser violento, quando o original era pacífico. Terá outros anseios, outras idéias. Nem tudo o DNA decide. E aliada à frustração desta descoberta, um indivíduo fadado à neurose nascerá e, com ele, corre risco o que garantiu não apenas o sucesso do homem, mas o da vida: diversidade. Diferença.

2002 foi um ano de passagem porque os conflitos ficaram à mostra e, por enquanto, são tantos que preferimos não vê-los. Conflitos, no final, que mostram este pequeno detalhe da mente humana: medo da diferença. Intolerância. Nenhum foi resolvido. Fica para a conta de 2003.
Voltei coma corda toda, segurem-se pobres!!!
Só pra lembrar: