Tudo de mim
É inverno
É sério
É tosco
Clown de oco pardal
Sem mim
Rolam multidões afins
Estouram nuvens
E rins.
Tudo sem mim
É cerne
É clero
Colorem urbes de curumim
Resmungo versos senis
Vago alhures sem mim.
E sigo meu caminho na entrelinha do verso muito veloz
Consumo Vodka em vós
E cisco meu caminho na entrelinha
Do meu subúrbio perfeito
Entre A Vila Valqueire do Espelho e a Copa
Que roubo em meus Lins.
Tudo sem fim
É o eterno sem nexo
Rosto do filho não meu de mim
Meu filho é gozo de mim
Meu íntimo é todo sem mim.
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