quarta-feira, abril 21, 2010

Esse teatro que abole o céu


Se meu corpo é de Homem
Sou forma de sonho, de fundo de Rio
Da pele o suor
Resquícios de alma e humanidade
Delírio, saudade, desejo voraz
Em caminhos e grutas, em campos, em sonhos
Com bandeiras e foices, gritos guturais.

Meu nome é Homem! Sou muitos, sou mais
Meu nome é Homem! Sou todos,Global.

Nas mãos a história dos mundos,dos trilhos
Guerras e sorrisos que matam milhões
Pedras que aportuguesam a matercidade
E tantas cidades de um só Capital
Reis que nos querem andrajos, lamentos
Heróis que respiram gotas de sal
E meu nome semDeus é ser animal
Nas praças,nas ruas
Um grito primal.

Nos olhos além da boa vontade é da alma a verdade
Da coragem o sinal
Das foices os corpo sem guerra mexendo
Em nome do tempo, do Trabalho, do sal
Que hoje é alimento da guerra dos sonhos
Contra os feitores de valor de papel
E o paraíso é esse teatro que abole o céu.

Um comentário:

Victor Meira disse...

Que paraíso morno nesse mundo de sal verde.