sexta-feira, maio 25, 2012

Nas chuvas que nos fazem bem

Há verdades, dias, luz, olhar e ser feliz
Há detalhes, riscos, ódios, amores que nascem no feliz
E há o ir, há o morrer
E tudo isso é fazedor de ser
E há o crer, o destronar o Deus do querer saber voar.

Há o mar e o sentido de mergulhar em plena luz
E no mar saber-se vão ao ver-se onda e ir pra nunca mais
E há o viver-se bem
E ir assim andar ao sol, à lua
Em ti a ver o rir, o dançar das ruas
E as ruas vem.

Assim por ver há duros dias, duros nunca mais
E somos tanto mar
Que o mar parece olhar e faz o grito virar sussurrar
E há o rir, o ir, o ver
Que tudo isso é assim um ser
E ser é tanto ver-se mar
quanto nascer em pleno bom luar.

E ao viver o bem, o olhar
Brilhar em ti, em mim, no ver
E ver também é rir, é ir, chorar, voar
Morrer nas chuvas que nos fazem bem.



Nenhum comentário: