As tantas histórias
Que teus seios trançam
Em mim e no mar
Recolhem arbustos azuis
Entre vozes e danças
Que escrevo no meio das tantas festas
Onde mais ninguém percebe as tretas,
Estrelas e bestas.
E eu, vago
No transe enfermo dos poetas
Que dançam em sinas
Me acabo no afã das mães de filho temporão
Enquanto me largo ao fundo dos anos
Por ver nas manhãs
Teu rosto que constrói do céu
A beleza vã.
Meus versos calam-se em forças
Que o olho humano não pode notar
Estrelas me dão mil velas
Pra barcos que navegam nas mentes
Destes, que em versos, amam amar
E ao mar lançam-se na glória de não voltar.
Eu hoje despenteio o brilho dos versos
Por sóis mais claros
Me solto feliz nos atos bons de sorrir
E saio das dores
Vago no inverso
De teu som, teu sal
Acordo e vejo de Deus
Um pássaro, um dia normal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário