Por ser qual mar, o sertão é como um fado
Como um fenecer de espaços
Como a sina dos mil passos
Em rasgos pintados
Em faces já distorcido
Em almas tão construído
Que faz falsidades com o descrer dos homens alvos.
Por ser qual mar e ser qual a si mesmo
O sertão se faz consorte
O sertão se faz já medo
Em almas calado
Em olhos feito espada
E na tez das almas caiadas
Faz-se ilusão do estar destituído de espelhos.
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