Eu quero um samba qualquer
Replicado nas miudezas
De dias Domingueiros
E respirando São Domingos
Sem chuva
Participo do tom tribom
Dos surdos.
E maracatus deslizam
Entre toques de maresia
E a entressafra de beijos
Que descuidam-se em si mesmos
E aparecem entre o casario
A praça e uma vontade de explodir
Como festa Espanhola
Em Rios de Janeiro.
Por isso o samba que eu quero
Têm de saborear as instâncias
Cegas
Dos tambores e guitarras
Das Jam Sessions
Que num chuvisco de barca
Numa oração premeditada
Por um passista triste
Atrapalham-me a visão
E destinam meus versos
A singulares universos.
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