terça-feira, dezembro 30, 2008

A mulher de nossas vidas

Em plena hora de se jogar bola
Faz-se um estranho movimento
Parece que rua se agita a tempo
De impedir contratempos
A bola ao entrar muda as horas
E os cães, as moças saem corridas
Procurando barrar o lance, a bola
Que ia parar na forquilha.

Mas bola é de sorrir
Dar de ombros assim mesmo
Transformando monstros em magras vítimas do próprio azar
Detonando os percalços
Costurando as armadilhas
Faz brilhar sóis em noites
Faz até virar magia
Passes feitos por quem mau
Se acostumou à lida
De afagar a Bola que é
A mulher de nossas vidas.

Nenhum comentário: