Sinos e olhos
Luzes cruas nas águas da fonte
Ruas, muros, hidrantes
Uma cidade normal.
Luas e óbvios mil motivos pra medos brincantes,
Amores diletantes de uma cidade normal.
Cores e vôos das palavras no ar
Tudo de novo sendo última vez
Como se fogos celebrassem chegada de anjos
Gritos de velhos cantos
Sinfonia gutural.
E entre os passos somos apenas um parco instante
Então sejamos horizontes
Avancemos pro espaço guardado
Pelas nossas manhãs
E nestes olhos que a cidade repreende
Façamos lentamente uma nossa capital.
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