Um sol que esbarra no espaço algum do ser
Estrela desconexa de abrir diário
Janela aberta e o vento vem dizer um segredo surdo de vocabulário.
Espalho detrás dos morros um sorriso azul
Espelho o lugar e o mar que as estrelas algo em cheio sorriem
Ao me mostrar assim um sonho de inventar mundo e cor
Vôo ao longe no meu próprio andar
Aberto ao bom de ir e vir, cantar
Em meio ao surgir das conversas sobre os tantos mundos
Os Ontens e novos hoje.
É velho o sorriso de mundos que não são meus
É doce o descobrir em silencio os tons exatos
As luas e ruas transitam no mesmo apreço
Dos lúdicos motins e lutas vermelhos diários.
Imagino um mar tricolor, um sonho, um som ao sul
Espalho o luar, o brincar de Laranjeiras
Arco-íris de rir
Brinco de ir e vir no vento ao sol
Em um vapor de café feito com um doce olhar
à lus das horas tudo é um passar
E vem aquela boa conversa
Aqueles novos ontens e velhos hoje.
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