No mei, no pé, no ar cansado
Nas dores, nas juntas, nos freios
Espreito a fé, me esbarro, amasso
Sou cores, sou burca, sou negro
Sou muitos, sou mundos e fardos
O tempo é o algoz dos medos
Há dores, há mortes, há carros
Há foices, há bombas, há jeito.
Ardores me amarram a cara e o mar
O surdo corrompe minhas mágoas
O chão me demove de ódios
O ócio me devolve o corte
E as dores, as dores
Me fazem me replantar em um Nós forte.
PS: Sobre mais uma onda de racismo e ódio que invade este mundo, agora a justificativa foi uma Negra bela ser eleita miss.
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