quarta-feira, julho 25, 2012

Nada é simples

É tão fino
As velhas novidades do tratado reescrito, antigo
Dançam como se o mundo recomeçasse a girar
Nós do povo brasileiro não sabemos nem notar
Vivendo neste instante talvez nem saibamos pronunciar a luz azul que ele traz.

Talvez seja fútil
Nossa preocupação sobre estradas, ônibus, muros
Talvez hajam detalhes imensos a mais
Talvez nosso olhar não esteja pronto pra paz
Talvez da nossa cruz não saibamos tão mais quanto teu som, teu dom, teu olhar.

É porque a mente dessa gente inteligente
É intricada demais
É porque o som da praça nos obriga a duvidar
Talvez seja a pouca fé que o caminho nos faz levar
E se subitamente o dom da nossa gente resolva se adaptar
Eu insisto que não nos leve a mal e por favor venha nos iluminar.

É tão rico
Que o brilho nos esconde o estranho, absurdo e aflito
Jeito dessas coisas pouco se sustentar
Imerso neste já brejeiro exigente real
Que não nos cobra sucesso, apenas o fatal concreto pus do dia, nada mais
Nada é simples.

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