sábado, outubro 06, 2012

Pela paz do teu saber

Foi de um gesto
De um som já palavra
Que nasce assim como um ser o nome que ouvi e em mim vem
Como um jeito intenso de paz
Foi de uma forma verbo
De uma coisa que calcula o vento e vem
Como quem me voa na paz
Que se transforma em risos e ais.

Versos são fomes
São saudade
São talvez derreter
Queria estradas, portos, cais
São toda cor, são fogo e flor
São monstros, cobras, são viver
Quase como quem vem
Estrelando o mar
Comendo trens.

Foi de um vento já parábola
Que meu colo se fez
Como quem te gesta feito paz
E vê-te ao longe sendo a brisa que em tempestade se fez
E assim se vira tão bem
Enquanto me faço mar, me faço trens.

Vozes são mundos, são a arte de apenas se ser
Como se de cores, gestos, ais
A forma amor é quase dor, que já vira prazer
Como o poeta livre me fez
Ouvir em seu cantar
Em seu viver.

Foi deste jeito que sou arte só pra poder te dizer
que amo-te no meu livre ver
Criado pela paz do teu saber.

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