sábado, outubro 06, 2012

Somos o sumo

Essa calma que é a luz do sol é um deleite da noite
Qual um sarro
É um muro, uma razão, um pranto, uma forma de ato
Um sussurro
É um gesto que se constrói do não soberbo, do velho hiato que há no mundo
Entre o galante e livre dedilhar da vida e a dor do medo de si, funesta.

Essa arma é a grande paixão que nossos corações transformam em flor
Esse sonho é apenas um Rio que se faz toda a Terra
Esse riso é a força enorme da destreza nas canções
Que se apresentam quando o furor se pinta, se transforma em eras.

E esse espaço que se faz cansaço é vida, é a alegria de ser a festa
E tudo então é mais que o cotidiano, é mais que a noite se tornando dia
É como a  vida, ela assim, no simples e calmo sentido de ser calo
Já no mundo se fazendo o santo gosto dos retratos
Somos o sumo.

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