da Agência Folha, em São Lourenço (MG)
Para o diretor-presidente da Nestlé Waters Brasil, Andrei Rakowitsch, o despacho do diretor-geral do DNPM, que determinou a paralisação das atividades da empresa no poço Primavera, "carece de fundamento legal".
Isso porque a Nestlé já havia acertado com a Secretaria de Meio Ambiente de Minas a transferência, até 31 de outubro, da produção da Pure Life para outro local. "Para nós essa determinação foi uma grande surpresa." A empresa pediu que o DNPM reconsidere o despacho.
Rakowitsch diz que o fim das atividades no poço Primavera causará o fechamento da fábrica, já que o gás dessa água é usado no engarrafamento da água mineral São Lourenço, outro produto da Nestlé no município.
A empresa descarta alterações na composição química e vazão das fontes minerais da cidade por influência da exploração industrial. "Todos os pareceres técnicos até hoje demonstram que não há superexploração das águas", diz Rakowitsch.
Ele afirma que o esgotamento da fonte magnesiana foi causado por "instabilidade natural", mas que foi feita uma recaptação e ela será reaberta ao público. Diz ainda que a exploração das águas está abaixo dos limites autorizados.
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