terça-feira, março 28, 2006

Desejos

Desejos não se movem, entre as aspas de palavras
Passeiam por corpos
Que deslizam
Calmamente
Enquanto os olhos devoram
Pelas retinas do dia a dia
A beleza incandescente
Da mulher de olhos negros
E sorriso de espanto.

Desejos incandescem
Olhos e corpo
Fazendo surgir
Como infame explosão
A necessidade de ver e rever
No jogo diário
De despir
O corpo
A alma
A fome.

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