Raspa palavra em meu
Sonho livre de anuncia
rAlgo feito doido céu
Algo perdido ao luar
Regrado por mal e eu
Calado a se retirar
Entre delírios e barcaças
Alto mar que dá de graça
Talvez nova vã palavra
Que eu pegue e torne concha
Que espalhe em minha vida todo o som de algo mais.
Cala-te palavra
E em meu mundo faça-se calor!
Que resgate da canção
Talvez sonho, talvez cor
Faça-se milhões de Eus
Faça-se minha ilusão
Entre aspas, entre ócios
Entre sonhos
Que me falam mais tamanho
Encrustrado em novo plano
Algo ao menos não humano
E perfeito na visão.
Palavra se afastePor Deus!
Por qualquer coisa que há!
Pare de dizer-me meus
Jeitos de perambular!
Faça as malasDiga Adeus
Vamos por aí costurar
Mil caminhos
Mais mil almas
Sem retratos , sem caladas
Almas, tralhas, falhas, asas
Algo que jamais me valha
Vamos ter em nós a calma
De escrever
De revelar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário