quarta-feira, dezembro 06, 2006

Apenas Encantamento

Canto de doce e de flor
Rasgo inventos de mar
Rua Alice faz de mim um além mar
Na pinta do léo e do rei
Que natureza sugou
Fomento o nivel do ar.

Pra minha crença no teu céu
Nascer como um rompimento da amarga e cinza
Cor de manhã inteira no fim dos ritmos
Que bancavam a magia destas noites que ensinam pompoar
Pelas nuas coisas tantas que vão lembrar
Nas retinas as meninas, as margarinas.

E como a sorte que em teu corpo encerra
Arde a fome da intensa vontade mais férrea e cívica
No intento do tempo
Que derreta a calma e a mão e encena a vantagem do vento
E no chão
Faça a dor do intenso retempo
Ser a lâmina do cerne do sonho todo
De estar em teu corpo são.

Entre as dores de calor, há a de sangue soar
Respire o invento do tempo de remoçar
Veja as praia sem breu
Nomei as ondas da cor
Do inverno invernar.

E me beije com tuas línguas, mãos e sinas
Que desrespeitam a má vã e fria
Invenção de alvo risco que mata em nome de magia
E faça a verdade do corpo ser sol.

Canto de doce e de cor
Rastrei o inverso de amar
E veja o fino verso meu de recobrar
Anuência do gosto de Deus
Pra essas coisas de flor resistir ao verbo amar.

Venha à guerra do meus hinos
Me espera
Pega a rédea do meus crimes
Entre em cheio na funesta arte que impera desígnios
Nos peixes, nas aves, nos desmacarados versos que invento
Que anuncio e venero
Artes de ludibriar freios
Papos de aranha cheios
De um beijo que intenso
Rasga boca e faz o verso
Ser apenas encantamento.

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