As ruas não calam amarras
As cores das rosas exalam o som das estranhas palavras que gritam solenes pra mim
Os homens de escuro status, as moças de lume vulgar
Os gestos que afastam amigos
As noites que dopam sentidos
São grilos, são ódios, são fins.
E amores que fogem à escolhas
E dores que vêm pelo ar
São farpas que adormecem as gotas
Dos dias, dos meses de mim.
E ainda permeia o perigo nas noites, nas casas, nos trincos
Nos medos, nos olhos, nos vincos
Dos ternos dos homens chinfrim
Mas hoje não há outra alma, não há outra face, outra calma
Há só um sentido, um sim
Porque não me dou mais escolhas, nem quero mais cartas
Prefiro o sabor destes frutos feitos dos dias sem fim.
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