quinta-feira, outubro 29, 2009
Saudosos do império
Gotas no chapéu, céu, reverso de luz!
Charitas no mel do meu latim sem cruz.
Espelhai-me, meu Deus, no espaço de uma canção!
Olho em volta e noto apenas imensidão.
Pedras,barro,véu,
Tudo em chamas é bom!
Como é simples véu respeitar-se por bom
E entre as mesas olhar o marco de ver país
Como ver, compreender, viver,ser feliz!
E espelhos ressurgem, crianças se matam
Vivendas nos tornam sem fé
Amargam velhas vidas os donos do mistério.
Deus me deu mulher pela fé do que eu ri!
Deus me mate no espaço de não ser feliz!
E no desespero que espasma o pulso do coração
Cale hienas que choram a falta de joelhos ao chão.
Peguem as próprias roupas, rasguem-nas
Rasguem as mãos
Com o corpo,os olhos, a vida, o chão
Esperem-se palavras em um silêncio de se chorar
Notem-se vivos, entes de transformar.
E nús nossos corpos em prece se abraçam
E somos a essência da fé
Caminhamos no espaço do amor que consome.
Andamos pelas tretas de um vil Brasil
Vileza é semente de um amor anil
Na desmoralização das correntes do grande ator
Livres somos eternos, somos o redentor.
Em morros e muros, em nuvens,em espadas
É gente que move-se em pé matando parasitas saudosos do império.
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