Na rua estendo o espaços
Me olho no asfalto da minha cabeça e nem reparo nos calos,nas unhas compridas, nos dentes, nas presas
Com tanto disse-me-disse não desespero-me em nãos
Olho as nuvens e os carros
Não mais desprezo canções
Enquanto rio com rios espinafrados nas sarjetas
às vezes procuro um amigo um vão de qualquer ponta acesa
E no inverno sou vão
Sou inferno.
Já visto corpos vermelhos, idéias mutantes,
Libertárias mesas que se consomem em arcos de histórias e estrelas
Sóis, palavras acesas..
E meus olhos sonham com risos
Estupendas razões
Enquanto me torno um milagre me desespero em paixões
E quase inteiro me irrito com medíocres miudezas
Talvez seja este o perigo tão vão destas bandeiras tão espessas que no inverno se vão
Sendo inferno.
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