segunda-feira, fevereiro 27, 2012

A alma das palavras é meu chão


No rosto o sol marca as palavras
A versão pausada de um gesto, um Rio
As asas na mão se derretem alma
Espelham falas, amor.

Se gargalha com chão
Gargalhada espada
Precisão pintada de Pau Brasil
Ladeiras  são pedras da lei
Terreiros são sangue, são Deus, São Reis.

O tom das peles, das formas de pausa
O som dos sorrisos
Redesenham os corações
A fome de verbo, o moço sambando
O som do couro
As pessoas, as multidões
São meu dom de humano
Meu mundo de escambo entre fantasias e razões
Ruas que me ufano
Chão, raiz, meu plano
A alma das palavras é meu chão.

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