domingo, agosto 12, 2012

O bom do hoje

As coisas da vida passeiam sem saber
As doses de doce permeiam duros rochedos alvos
As aspas que qualificam sonhos fazem crer
Que as poesias só retiram o bom do ácido.

O som das vontades respira um tom de azul
As formas de mar que se parecem inteiras
Só deduzem de ti o que são e o que vi
Espero as cores do amor
Trazerem-me o doce do rude andar
As formas amplas do saber cantar
E ver nas estrelas funestas, as doses do ontem que formam o hoje.

As coisas que me ocorrem são como velho amigo a ver
Essas coisas que cintilam nos olhos dos enamorados
Tudo em volta do futuro se parece com endereços
Os passos dados tornam-se futuros no sol pintados.

O som das verdades caminha em prol do mundo azul
As formas de amar se restauram das geleiras
Dos verões que em mim pintam nuvens no anil
E vertem passados, sóis, amor
Estrelas doces, músicas de bar
Estradas rubras, jeitos de voar
Gotas de almas que se esperam
Como se fosse ontem o bom do hoje.

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