quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Bons dias

Verdes
Olhares, Rostos
Decifrando alma, fala
Palavras que dão bom dia
Desfilam como casais
E verem-se astro.

Eu mesmo mais velho e moço
Menino em disparada
Resvalo nas melodias
E queimo mi corazón
A medir-me alto
Canto em Baixo.

E os verdes dos sóis cansados
Dos Cavaleiros de Ofício
Deslizam por entre o linho
Trançado de Bolsas, sons
Cantados nos tons de cada sorriso.

Parelhos a cada lado
Do paradoxo das veias
De cada homem de hino
Vestígios de novos ares
Passam ingênuos
E tornam-se sóis alvos.

Há mesmo a paz dos bons dias?

Nenhum comentário: