terça-feira, janeiro 31, 2006

Mar

Na voz que ouvi do mar
Redescubro as curvas
Destes mundos tantos
E sei que a cada presença sempre ecoa
A vida.

E sei da beleza pela eterna mudança
Da rua, da cabeça
Da lida.

Que todo o mar
Seja aqui.

E o risco de ver assim tanta gente
Nascendo na gente, e sempre
É ver que a cada pessoa
Ecoa novo ar de linda
E eterna perseverança
Das luas
Estrelas e infindas
Ondas de um ar
Novo enfim.

Que a alma sempre transceda o sol
Revivendo os dias
Como se os dias fossem o sal
que marca e doura a pele sob o sol.

Na paz de qualquer um sorriso
Só há o amor
Se amor for irmão
Na alma que se transforma em sol.

A cena mais bela
É pequena
Diante da imensa força que há então
Neste toda essencia dos tempos
Que ecoa, ecoa
Gentes são manhãs.

Que bom ser mar
Ser aqui.

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