segunda-feira, janeiro 30, 2006

Rap Sódia

Noites de Albatroz
Chuva pequena
Saborosa
Irei despentear pavões
Ouvir Alê e ignorar ocêis
Que multiplicam irrazões
Fogem de si em meio a vãos
Descartes de mal rock
Não ouvindo a sorte encantar vocês.

Saber-me outra vez
Olhar o Bosco conversar com giz
A libriana Rê a destilar amores não servis
Mesmo não vendo a luz que queria notar
Percebendo novas gentes
Mar
De canções nuas
Poemas raiz.

Cada uma canção é mais que uma
É quase o perfeito
Diagrama do chão
Acertando o infinito.

Toque na minha mão
Mulher que busca defensor perfeito
Porque minha vaidade então abandonou-me
no recinto.

Rap Sódia total
Noites deslizando assim
E deixando bucal gosto de outra noite sem fim
Pois meu ser
Se perde sempre a se apaixonar
Mesmo esperando a louca pintar
Olhando musas a me delirar
Ouvindo músicas de divino festim.

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