quinta-feira, janeiro 19, 2006

Retrato de nossas mãos ( P/ Arianos e violeiros do meu coração, viuy Mazinho?)

Invenções de sonhos cantados
Marcados
Nas almas e cordilheiras
Destes caminhos tantos trançados
Bordados
Como signo da imagem na ação.

Inventadas as horas
Mundos desafiados.

Versos
Armas
Sóis cantados, virados
Sonhos semeados no chão.

O couro inteiro comendo
Viagens, luzes fortes
Vencer as mandigas de quem
Não conhece a visão
Dos sonhos inteiros replantados
Dos atos
Traçados com a mão.

Viola amanhecendo
Irmãos! Irmãs!
Sigamos a ser
O repique do ver
Este imenso brilhar
Do sonho que novo refaz um planeta.

Alecrim, Louro verde
Incenso de erva no ar.

Cada verso que é cantado nesta trova
Nesta lida
É um retrato da mão
Que tece um novo artista
Irmã veja o luar
E recrie vossa vida
Irmão não se deixe preso
Nas minutas desta lida
Mundo precisa em vida
Da vida nossa curtida
Do sorriso nosso em vida
Recantada, Revivida.

Canto novo que hoje faço
Não é canto outro não
É canto de meu mundo
Não calado, frouxo não
É canto sonhado em mundo
Que despreza o cidadão
É canto rasgado e fundo
Desafiando razão
Por meu canto é meu tudo
É invento, é visão
É amado a cada mundo que toca meu coração
Pois sonho de hoje o mundo
Retrato de nossas mãos.

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