quarta-feira, janeiro 04, 2006

O Sorriso que encanta o peito do poeta

Tudo poderia ocorrer no murmúrio da sapiência
Porém minha poesia que hoje arde
Não é apenas pálida expressão de máscaras
É o som natural do ser a resgatar-se
Por isso nasço a cada som de voz
Que rompa a pálida expressão de dias vulgares.

Não conheço os protocolos necessários
E nem o cerimonial perfeito do consorte
Nasci sem ordem ou equilíbrio
Apenas nos passos do que sinto
E no balanço das quedas e rumos
Feliz com a opção de não calar-me
Quando arde no peito o segredo de amar.

A busca do amor me fez delírio
E assim, no medo constante e na adrenalina da coragem
Sigo como novo
Sabendo que a cada mudança
Novos versos virão
E nada mais importa além da visão
Do sorriso que encanta o peito do poeta.

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