Me deixei na irrazão de meu próprio ar
Cansei de ser canção
Cansei de cantar
Irresponsável íntimo morreu de medo
A saber
Da morte de outro
Dúvida de calor.
Há mesmo algum Deus que saiba explicar
Estes tristes
Estranhos
Fortes
Desejos de voar
A alcançar outro eu?
Eu sei lá canção?
Me calo inteiro.
Vejo o sol desta manhã tão estranha
E me rasgo na incerteza
Dos planos.
Já não sei se meu nome é meu próprio mar
Ou se basta tornar-me então
Natural herdeiro
Se esta coisa tempo é parte tão de mim
Se há algum amor
Pós negar sorriso.
Disseram que morte é livre
Alma em vento
Não sonho assim
Calado disparo outro invento.
Se você
Sumiu assim
Calculo que deus
Que repara cadarços e musgos
Mente na ambigüidade da voz
E então peço a Deus
Irresponsável e inerte, confuso
Cale-se e ajoelhe ante a nós.
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