segunda-feira, janeiro 30, 2006

Hai Kais Atenienses

Se eu fosse a Pessoa
Do pessoa
Mudava de dente e idade

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Transitando
Os Quintanas
Marcharam Passo a linho.

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Poemas de dúvida
Acariciam Plenamente
Eternidades

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Daqui a pouco
De modo súbito
Sussurrarei bons dias

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Sabe Margarida!
Você tão fútil,
É a cara daquela flor.

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Zen
Vergonha nenhuma
Publiquei versos tortos.

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A figura da linguagem
Em eufemismos
Fantasia-se de horas.

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Amores e dores
Quando acordam cedo
Brincam de aguar olhos.

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O Cansaço
Diariamente
Rotina a vida.

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Aquelas pedras portuguesas
Todas botafoguenses
São a Cara do Martinho da Vila.

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Jacareí
Longe no Tempo e Espaço
Parece a França de manhã.

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Andando diariamente
Por aí calado
Vi fórforos dançando tango.

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Minutos atrás
Devolvendo laços velhos
Agarrei-me na saudade.

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