segunda-feira, janeiro 16, 2006

Amores

Poetizar-me em artes muitas
Nascer em coro de loucos
Navegalizando o termo
E turma indo de ir
amando ou não o sonho não meu
E sentindo-me, antes de mais nada.

Paixão é um exercício meu de buscAmar
Quase um vício
Nisso descubro gentes e almas
Por vezes almas que expandem seus corações para além
Das garras de meu ciúme
E isso dói
Simplesmente por almas serem livres
E nem sempre ter eu aprendido a liberdade de doer-me
Sendo também livre a ver amores amando amores não meus.

Amar não é resultado de fórmula química ou exercício de ego
Nada sabe bem o amor
Sente-se, aprende-se e esquece-se
Pois rosto de amor muda
Sabor não.

Sabor de amor é sabor novo de coisa explosiva
E amor ama
Simples assim
Ama com corpos e almas, beijos e foices.

Amo assim mesmo
Tendo perto, tendo longe
Tendo mulher, tendo irmã
Porque amar é um sentindo solto
E eu assim despido do uniforme de guerreiro
Deito na água e deixo
Meu coração
Levar-me.

Sem ser rei
Reino no meu peito deixando-o trapacear minha calma
Ouço meu amor
Mulher que amo
Cíume sinto
Deixo sentir
Deixo ir
Deixo-me ir nas bandeiras do sorriso
E percebo que o amor que sinto é baile
De um rosto só
Mas este rosto sorrindo
Brilha-me
E não é preciso eu apenas ser o brilho deste rosto
Amores vão, por aí
Deixando amores no peito.

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