Vem um
Vem dois
Lá bate o tambor
E vem uns
Vem nóis.
Nascendo em mundos
Os sóis vão além de auroras
Viver se é necessidade
E feliz
Toco sem problemas
Boleros doidos
E na História de todo o tempo
Eu verso em vasos
O campo cheio
A bola solta.
A viver
Sou eu
Que nasce assim sem amarras
Por entre pernas e mels de lembrança
Passageira indo
Em fins sem esperança
Só as minhas mãos
Mexendo os dedos
Escrevendo cedo
Todo meu epitáfio.
Toca rápido o tambor do pranto
Que é o caminho chamando cedo
O pé e o fim
A vida enfim sendo a liberdade
Como se tudo, o tempo inteiro
Todo o ser
Sendo mais que espera
Sendo ação em cor
Sendo o espetáculo das Terras
Em mãos Maciças.
Eu vou voar indo novo nas auroras
Sendo estrela de enxada e carne
Sendo esteio de verdade nova.
Sair do mundo morto
Ser aurora
Saber o ver e o viver
Que faz feliz
Um final de sol e pranto
Coisa gostosa, de café e canto
De cerveja abraço e um gol amigo.
A viver
Adeus
Aos sem sol.
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