Rebuscada costa
Mares de Espanha
Jardins de Oxalá
Danúbios constroem luz
Voam sons de cinzas.
Entre rubras vozes de vis Américas
Bolivianos trens
Traduzem belezas
Renegam certezas
E como se anjos de muros
E tranças
Viramos neblina
E criamos sons de ação
Como viração
De festas de fins de anos
Tão sonhos
Que tecem manhãs
Como quem faz ouro de mel em beijos e tons.
A poeira me envolve as horas
E sonho o tanto de ver o mar
O mar me é só janela
Que é mera vocação nua de ser um Rio
Tâo rio que é mar
E inunda-me de uma memória que é qual voar.
E viajo nos seios, nos ritmos discretos
Terras e fados
A pedra dos arcos marca o sol a luzir
Pessoas e flores, água corrente
Lapas astrais
Regando Venezas tolas com sambas banais.
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