Beduínos, Índios, Condes
Negros, Turcos, onzes driblando o juiz
São todos Franciscos de Assis pintados em bancos de pinho
Em mesas com linho onde não bebi a furtacor dose de aniz
Nunca doce onde paro
Onde mau reparo o som do sorrir
Calo a certeza do ouvir
Pelos sentidos urbanos de saber dos anos pelo som do sim
Solto a voz no cais de mim.
E entre dentes assovio a lua
Notando teu rosto ao mar
Que imagino entre gestos, nuvens e paz.
Portos de assis ao longe
São mares de monges e peças de marfim
Rasgos n'alma dão em mim
Ao ver a lua incerta trançando sinceras Cinelandias em fins
De uma tarde onde colori
A Deus mãe das vidas criadas nas tintas do que não mais vi
Eu pintor do invisível fim
A escrever ventos, naus, Inhaúma fatal
Gamboa a Gandhi ver
Sou de um Rio fácil de ler.
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