terça-feira, novembro 18, 2008

Tambor acertado pelo cão do intento

Luas vermelhas, ruas acesas e nítidos dons de fel
Rompem a fé na fortaleza dos íntimos de Deus
E negros comem a pele da palma das mãos
Enquanto deliram breus de archotes tendo ao chão
Sangue e mel.

Florestas pretas por natureza
Lambem as costas, os pés
De gente rebentada, presa, amarga como eu
Que costuro das políticas o vil sentimento de poder ser três
Sem esperança além do velho cão inglês
Batendo na espoleta X de Malcom sem Hair
Espalhando a pólvora que fiz do sonho da Mulher
Rindo do tolo ódio de pura emoção
Algum pálido amor
Enquanto nos damos a arder de sol e pavor.

E às velas em algum mar de linhas feitas de luar
Contorcemos um mundo infeliz
Embaralhando cada lugar com a mente tendendo a ser a liz
De toda nova invenção
Revolucionando o ser
Sendo ação.

Das luas vermelhas tão pequeninas
Trago arte e imaginação
Das trilhas das negras retintas almas trago o som
E o bater dos inúmeros mil lamentos
Sampleados com bongô
Ouça o tom do Tambor acertado pelo cão do intento!

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