Gosto de voar pelas incertas condições do sul
Gosto de avisar lá do alto
Porque o amor me dói em certezas de sabor
Tudo azul
Tudo assim é meu, é asfalto.
Na visão das freiras o azul dos homens é de Deus, é larva
Enquanto meu medo se destina ao mundo, eu deslizo em fardas
Nú, a sós, sem farda
Mudo em nós, só alma.
Hoje é de olhar, esperar o ritmo do anil
Gosto de ver velhos Carlitos
Hoje é de amar tendo a faca nos cílios do amor
Hoje é de rir do perigo.
Somos todos danças e estrelas
Alvos, janotas
Presos em nosso velho sim
Entregando rosas
Todos somos lama.
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