Existe um quê de iluminar o espaço
Esse alegre destino dos murros
Em facas de medo e olhar mudo, duro.
Existe um quê de ver nuvens e lendas
Esta manhã que meu peito compreenda
Enquanto um momento natural de nascer
Como se o que houve
Só fosse um passo da lida
Pra dizer que a arte é um dia a dia
E somos cidade.
Existe um quê de eternidade e sexo
Nas ruas retas, nos montes, nos versos
Em vasos, em mares, em universos
Que como um deus repetem-se, confusos
Nos fazendo dom, quase assim como unos
Dizendo bom dia ao dia
Nascendo-nos deus
Um dia de vida é um deus.
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