Se soubesse ver as velhas
Formas de um velho aprender
Olhava os carros que posto
Em fila pra me entreter
E talvez o Rio abaixo
Me tornasse o homem que eu gosto.
Mas tudo é a água que corre entre os dedos e o jeito
De viver entre murros em facas
Que atropelam meu peito
Enquanto me viro nas lidas de uma velha cidade
Amando e rindo o surgir de novas verdades.
Ê, pai! ê pai!
Hoje eu sou velha aurora
Gosto de sol acordar
E vivo o jeito descalço
De refazer o ensinar.
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