segunda-feira, maio 01, 2006

Claudia

Faz-se sol
Há na palavra um jardim
Feito de monstros
E novas árias de uma cor
E um fim.

Ages em nus
Cores repletas de um céu
Que cortam celas
E grades que desatam nova cruz.

Palavras sorriem
Quase como quem desafia mar
Atos fazem mesa
Cama e, quiçá, clareira.

Tantos nomes
Tantos chãos
Homens, desígnios vãos
DE coisas cantareiras
Prontas pra, sim ou não, tornar-nos irrazão
Feitas de tanta certeza
De perde-se à própria mão
Guinado-se no canto
De uma sereia viva
A própria magia.

Como ao sol
A palavra arde sem jardins
Ao ver-se em fogo
E em fogo inadiar-se a ser sim.

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