domingo, maio 28, 2006

Nem Palavra e nem medo

Nem na boca tem mais medo
Nem palavra
Nem na hora de morrer eu largo a casa
Desta palavra sem medo
Ou levada
Que bem parece a irrazão que já me invade.


Cada hora que há medo
O medo é o mal
E coragem já me torna imortal
Já imoral
E nada disso me torna melhor, nem bem, nem mal.

E nem mal
Me calo pra não desdizer
Nenhum grito, sentido ou segredo
Nem um risco, nem tino, nem medo
Pois eu morro entre atos
entre casas
Ao sonhar e desonhar como agora
Ao notar a ilusão que hoje é trilha
Ao não termais medo de outras trilhas.

Nem palavra e nem medo me hoje cala.

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