terça-feira, maio 23, 2006

Os sonhos de gente a cantar

Se há sol sem cor
Não nomeu lugar
Se há sol sem dor
Não no meu sonhar.

Nasci
Por aí a voar
Nasci
Sem nem notar luar e por aí pude ver
Criança virar gente a queimar
E por aí pude ver
Adulto não crente inté rezar.

Se fugiu a cor
Olhe bem no olhar
Se fugir a cor olhe para o mar.

Nasci
E cresci a escutar
O rir e também o chorar
De muita gente que crê que palavra vida
É pra sonhar
De muita gente que crê na palavra vida
Pra voar.

Eu olhei para o chão e aprendi do chão
Que nasce se plantar
A imensidão do sonho e das flores
Do peito de quem lutar.

E nasci da cor
Da mão do irmão do mar
A rir
Com seu barco a deslizar
A vir
Cantando o tom do luar
Entre o sonho e o ser
os sonhos de gente a cantar.

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