Não olhe agora
Mas aquele sussuro foi pronunciado direito.
Não olhe agora
Mas era grito aquilo
era grito de quem cai de pé
Mas perde a cabeça.
Não se toque e nem anuncie perdão
Mostre os dentres alegremente
Acene pro menino
Mas perceba que as águas não somem dos olhos
E nem o medo mostra-se dia novo.
Não olhe agora
Mas não existem mais esquinas
Não olhe, nãos e manifeste
Não saia do dia estranho.
Não olhe mesmo
A diária dos tempos nos fez prostrados
Alheios Às peles que viraram os tamborins da traição.
Nãos e estranhe do invenro
Ele vira verão no sol
Mas é frio nos toques e ausências sentidas.
Aquele caiu nas estranhas curvas de rua
Mas parece que nunca dormiu
Na indignação dos que ainda vêem sombras.
Não note sem medo
Perceba que a veste negra e branca
Ainda persiste em aparecer vívida
Na consciência dos que entendam a coragem.
Aprenda:
Coragem por vezes mata
Mas deixa como honra
A semente da indiginação dos meninos
E o tempo como história
Saudando
Aquele que pendurado
Foi monumento que salvou peles.
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