quarta-feira, novembro 29, 2006

Quanto a mim

Nota o mar
É sol e o vento faz canção de sol.

Note o ar
Relembra criançada em sul
Do tempo a rerimar
Outro ar
E tecer rimas sujas
De feijão e arrebol
Pelo olhar
Trazendo ruas nuas e invenções de ser, de amar.

Cante comigo
Um inverso meu, um céu, um seu
Um jeito assim de noite a sós
Cante sem mesmo redizer
Nenhum momento em fim
Não olhe agora
Não
Repare só no beijo meu
Na rua, na escura irrazão
No romper de todo sonho,da ilusão
No construir
No construir.

Note já
Ou não, mas fique firme
Lá vem ar!

Note o olhar
E repare no azul que repinta bem me quer.

Fale mais
Enquanto o Lobo alcança a nota
E o Vermelho chapéu
Rasga o mar
E refaz filmes novos de nascer
Assim com você
Um sonho a tecer.

Não ligue mais
Eu quero um sonho incerto pra me jogar
Eu quero teu sonho certo pra me devorar
Eu sou assim de sonho, de sol, de canção
Como sorrisos e gentilezas do mar.

Sou todo seu!
Sou todo meu!
Quero voar!!

Por Alah!
Acordie costurado a um bem querer
Quis chorar
E rir porque chorar dói só demais em mim enfim
Por amar!
Eu quero e assim rermino rimas de sol
Pra te dar
Mais um reverso, um verso, un iverso de remar
Pelo mar
Rimansdo coisa boa
Com um segredo meu
Eu sou ateu
Quanto a mim.

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