quarta-feira, novembro 01, 2006

Áries

Áries de águas em linha
Em frente ao mar
Parte preciso independente de lógicas
Rompe de rimas rompe dor de repintar
Parte imprevisto na antítesese das órbitas.

Áries que vê-se inexato a extirpar
Do ar o encalço do medo que não meu
Não eu
Vaga tentado a buscar-me a calar
Matar
O fogo solto dos sonhos e olhos meus.

Áries de força e irrompida explosão de ar
Arde em sujeito de sons e magias
Calar-me é um meio de mundo inteiro estancar
Note-me nova, supernova viva.

Áries do peito imenso, intenso, em sóis
Como se tudo fosse um negar o espanto
E tudo mesmo fosse um devorar do ar
Tempo é o que mata
Do Tempo sou o pranto.

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