Áries de águas em linha
Em frente ao mar
Parte preciso independente de lógicas
Rompe de rimas rompe dor de repintar
Parte imprevisto na antítesese das órbitas.
Áries que vê-se inexato a extirpar
Do ar o encalço do medo que não meu
Não eu
Vaga tentado a buscar-me a calar
Matar
O fogo solto dos sonhos e olhos meus.
Áries de força e irrompida explosão de ar
Arde em sujeito de sons e magias
Calar-me é um meio de mundo inteiro estancar
Note-me nova, supernova viva.
Áries do peito imenso, intenso, em sóis
Como se tudo fosse um negar o espanto
E tudo mesmo fosse um devorar do ar
Tempo é o que mata
Do Tempo sou o pranto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário