Me dê uma palavra!
É assim que se sucede toda vertente de se recriar
A cada ânsia e medo a palavra se retorce e se faz olho.
As nuvens mais escuras descem a observar
O céu que escurece no medo de ser
E se isso tudo é feito de amor
O chão se ergue procê aprender.
Me dê sua palavra!
Assim a sede de não ter sede pode piorar
A alma canta o medo de não ter água
A água morre de não lhe escutar
E as almas que são chuva esquecem de voltar
O vento se desaprende a lhe perceber
Se isso tudo é feito de amor
A dor se ergue e se faz nascer.
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