A fala dos homens suprime o medo e a alma rasga-se em festa
Vejo álibis, segredos, sonhos e mil corações que em cheio largam-se
Sobre outros corações
O estalo do galho aponta um livre e sutil engano.
As Marias, Luzias, viram-se nas mil frestas de janelas nuas
Das manhãs perdidas entre cães e outras vozes dobradas por medos vagos
E no coração o recheio de segredos e dores alimenta-se
Meios, formas, cores e um toque terminal.
Cores novas, mini hidrantes, medos mil, medos recentes
Amores de cor que em instantes suprimem novidades
Ausente, recomeço a reduzir canções a epidemias de vontades e cansaços
Vibro inteiro sob a lua que a covardia não me deu
A coragem ruge uma paixão.
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