sexta-feira, junho 24, 2011

Navegar sem fim

Ocorrem céus em nuvens suspeitas
Luas desmascaram ais
Corre o azul entre dedos e aspas, luzes apáticas douram o fim do sol.

Ruas se vão entre novas metas
Cidade intensa em mar
A revolver invenções ascetas, vozes complexas,
Tempo que volta atrás.

Livros e ares de ver
Dão-me um fim feliz criando um mar e um sol pra dizer-te um rir.
Vidas e olhos de querer dão-me um simples sim
Flores que do ar do amor, trazem-me o giz.

Quase qual corte entre o inútil, o vil e  o banal
Nasce uma sorte virada em música, formada música do som do não ouvir.

Tom sobre tom idéias e estrelas vivenciam certas
O alvorecer de mil incertezas, toda incerteza que faz brilhar um sol.

E em cinzas o alvorecer
Cria um novo ir
Velhas canções adotam meu ser em sins
Que findam e dizem-se mais
Querem-te mesmo assim:
Vamos ao mar, amor, navegar sem fim.

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